• Matéria: História
  • Autor: darciofilho68
  • Perguntado 7 anos atrás

Lucien Febvre (1878-1956) foi um historiador francês, internacionalmente reconhecido como co-fundador da Escola dos Annales. Febvre foi autor de muitos livros, e ainda hoje seus pensamentos marcam o cotidiano metodológico dos historiadores. Entre suas várias reflexões, destaca-se a frase: “A História não se aprende, apreende-se"! Com base nessa frase atribuída a Febvre, considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas: I. A frase traz uma mensagem com um teor próprio dos Annales: um olhar para o passado voltado a datas, fatos e sujeitos históricos. O "apreendimento" da História representa o domínio do conteúdo em detrimento da contextualização defendida por outras escolas historiográficas. PORQUE II. No entendimento de Febvre e seus companheiros dos Annales, o conhecimento histórico deveria voltar-se apenas à linearidade è a subjetividade, sem lançar mão de preceitos alheios às Ciências Humanas. Assinale a alternativa correta: ​ Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.


lucianavimora: poderia mostrar onde encontro essa resposta no livro.

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
9

Nenhuma das afirmativas é verdadeira.

Quando Febvre diz que a "a História não se aprende" ele está justamente criticando o modelo puramente objetivista de história, que se preocupa em transmitir nomes de grandes personagens históricos e datas, representando o passado como um fenômeno fechado e dado.

Do mesmo modo, não via a história como um conhecimento puramente linear e subjetivo, apenas não defendia que poderia ser, como queriam os positivistas lógicos, puramente objetivo.

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