O Morcego
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou mandar levantar outra parede...”
- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A toca-lo. Minh' alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
e) como você interpreta os versos: “na bruta ardência da sede,/ Morde me a goela ígneo e escaldante molho”
g) como se denomina este poema, considerando sua forma composicional (versos e estrofes)
NÃO ESTOU ACHANDO ESSES...
ME AJUDEM PFFFF
Respostas
respondido por:
50
Resposta:
e. A visão do morcego seca-lhe a boca( acho que um tipo de azia com golfadas de sucos gástricos) o proposito aqui é infiltrar a expressão "morde-me a goela" que, no contexto, é uma evocação velada do mito do vampiro.
f. É um soneto ( dois quartetos e dois tercetos)
Explicação:
nickbelicep7dpbg:
(G)como se denomina este,considerando sua forma composicional (versos e estrofres)
respondido por:
103
e. Os versos podem ser interpretados considerando que a visão do morcego torna sua boca seca, que pode se tratar de um tipo de azia com golfadas de sucos gástricos, em que o propósito é de fazer a infiltração da expressão "morde-me a goela" que, no contexto considerado, é uma evocação velada do mito do vampiro.
f. Esse poema é denominado de soneto, em que sua forma composicional engloba dois quartetos e dois tercetos.
Bons estudos!
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