• Matéria: História
  • Autor: nananarcizog
  • Perguntado 7 anos atrás

porque se resolveu substitur o trabalho do indio nelo negro?

Respostas

respondido por: antoniaholand
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Os índios se rebelaram e não aceitaram ser escravizados,fugindo para onde não fossem alcançados. E decorrente as doenças contraídas,muitos morreram. Em contrapartida à igreja era contra,pois estavam realizando a catequese e seria contraditório forçar os índios a escravidão. No caso dos negros,nem a coroa,muito menos à igreja foram contra a escravidão. Alegando que essa prática era comum na África e que eles seriam seres inferiores.
respondido por: gabiamb
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Resposta:

O trabalho escravo indígena trazia prejuízos na questão cultural, demográfica, biológica, de fugas e jesuítica. Ademais, essa substituição está diretamente relacionada à demanda crescente por mão de obra, diminuição da disponibilidade dos indígenas e a lucratividade do tráfico negreiro (comércio realizado por africanos de tribos rivais com europeus).

Explicação:

Sobre a escravidão indígena

Primeiro, havia uma questão cultural, pois os indígenas não estavam acostumados com uma rotina de trabalho que visasse a produção de excedentes, já que sua cultura de trabalho era a de subsistência. Além disso, há o fato de que o trabalho na lavoura, na visão dos grupos indígenas, era um trabalho realizados pelas mulheres.

Outro complicador relacionava-se com a questão demográfica. A população de indígenas, sobretudo no litoral, reduziu-se sensivelmente na medida em que avançava a colonização portuguesa. Isso se explica pelo fator biológico, pois doenças trazidas pelos portugueses eram fulminantes para os nativos, mas também pelos conflitos com os portugueses e pela escravização, os quais resultavam na morte de indígenas aos milhares.

As fugas também eram uma questão relevante, pois os indígenas, que possuíam amplo conhecimento do território, conseguiam fugir e dificilmente eram recapturados. Por último, há a questão dos jesuítas, que criavam dificuldades para a escravização dos indígenas pelos colonizadores.

A atuação dos jesuítas contra a escravização dos indígenas criou diversos conflitos com colonos interessados nessa atividade. A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 1595 e 1609. Essas leis defendiam que somente em caso de “guerra justa” é que os indígenas poderiam ser escravizados.

Apesar dessas leis, os indígenas foram escravizados em grande quantidade e locais, como Paraná, São Paulo, Maranhão, entre outros. Isso porque muitos desses lugares não tinham economias tão prósperas para adquirirem escravos africanos em grande número, e, assim, o sequestro de índios para escravizá-los foi comum, pois era uma alternativa que supria a demanda por mão de obra desses locais.

fonte: Mundo Educação

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