Desconforto
Acordo todas as manhãs
De sonhos-silêncio
E meu corpo está sujo
Carvão fuligem negra
Do incêndio que é meu peito
Mina habitada pela criatura
Que implora conforto todo dia
Mas nunca o tem então
Roga confusa feito criança
Que não sabe por que chora
Que tampouco entende a tristeza
Do confinamento em si mesma
Que procura fuga e por isso dói
Rasga de dentro para fora a carne
Esmaga com punhos cada osso
Me estira músculo e fibra
Me abre enfim
Dor é salvação
O alívio meu Deus o alívio
O horror da plenitude
O vácuo em mim
E a felicidade da criatura
Que foge livre
Em “Carvão fuligem negra / Do incêndio”, a preposição “de” constrói uma relação de posse entre dois termos. Mantendo o rigor gramatical e o respeito à relação entre as expressões, poderia ser usado como substituto da preposição “de” o pronome relativo
A
“cujo”, resultando em “Carvão fuligem negra cujo incêndio (...)”.
B
“cuja”, resultando em “Carvão fuligem negra cuja incêndio (...)”.
C
“cujo”, resultando em “O incêndio cujo o carvão fuligem negra (...)”.
D
“cujas”, resultando em “O incêndio cujas carvão fuligem negra (...)”.
E
“cujo”, resultando em “O incêndio cujo carvão fuligem negra (...)”.
Respostas
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Resposta:
Eu acredito que seja a letra "A"
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