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A crise no país começou assim que o Inpe divulgou os dados do aumento do desmatamento na região durante o mês de julho. O diretor do instituto, o físico Ricardo Galvão, teve desgastes com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Bolsonaro contestou os dados do Inpe e alegou que Galvão estaria prestando serviço a alguma ONG, enquanto o diretor defendeu os dados da pesquisa e também criticou a atitude do presidente. No dia 2 de agosto, Galvão foi exonerado.
O fato é que, após o dia 10, as queimadas aumentaram, principalmente no Pará, nos municípios de Novo Progresso, Altamira e São Félix do Xingu. Em Altamira, o aumento foi de 179% dos focos. Em Novo Progresso e São Félix do Xingu, as queimadas aumentaram em mais de 300%, de acordo com imagens do satélite do Inpe.
Além do Pará, os dados mostraram que o crescimento das queimadas também afetou outros estados: Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins.
Com o número de queimadas aumentando, a Nasa, agência do governo dos Estados Unidos, divulgou imagens de um satélite mostrando o aumento dos incêndios na floresta. A repercussão foi aumentando pelo mundo, manifestações começaram a ser realizadas fora do país e o apelo de populares, celebridades mundiais e governantes aumentou a pressão em cima do governo por uma solução para conter as queimadas. Nas redes sociais, a (Ore pela Amazônia) foi uma das mais citadas em todo o mundo durante uma semana