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- No final do século XIX começaram a surgir os primeiros laboratórios farmacêuticos nacionais. Em 1913, o Brasil contava com 765 estabelecimentos produtores de medicamentos. Ao findar-se a 1ª Guerra Mundial, em 1918, esse número já era de 1.181 estabelecimentos, chegando a 1.329 em 1930. Essa expansão deveu-se a dois fatores. Um deles foi a escassez de produtos farmacêuticos, determinada pelo início da 1ª Grande Guerra, que acabou potencializando a produção nacional. O outro fator foi a existência de um grande contingente de técnicos, formados em instituições públicas, interessados em organizar novos laboratórios privados de produção de medicamentos.Criados em 1900 para combater um surto de peste bubônica que surgiu no porto de Santos e ameaçava alcançar as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, os Institutos Butantan e Oswaldo Cruz iniciaram sua trajetória de forma modesta, reunindo alguns técnicos dedicados aos exames de laboratório, à produção de soro e vacinas e às pesquisas biomédicas. Muitos técnicos dessas instituições iriam se transformar nos principais protagonistas da criação de novos laboratórios farmacêuticos na primeira metade do século XX, sendo que os pesquisadores oriundos das instituições paulistas seriam os mais bem-sucedidos na criação de grandes laboratórios produtores de medicamentos.Após a Segunda Guerra Mundial, os laboratórios nacionais começaram a entrara em crise. Para se ter uma idéia da magnitude desse processo, podemos observar que em 1957, entre os 20 maiores laboratórios farmacêuticos existentes no Brasil, 5 eram nacionais ou associados a capitais nacionais: Pinheiros, Moura Brasil, Torres, Fontoura e Lafi. Cinco anos mais tarde, após a compra do Instituto Pinheiros pela Sintex, nenhum laboratório nacional constava dessa lista.
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