Resumo do Livro "Os Lusíadas" de Luís de Camões.
Por favor, não consigo resumir o livro, preciso de ajuda!
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Resposta:Resumo
Na epopeia de Camões o objetivo é cantar a pátria, a história de Portugal. Os versos camonianos celebram os “feitos da famosa gente” portuguesa (canto I), enaltecem “o peito ilustre lusitano” (canto I). A viagem de expansão marítima se torna pretexto para que toda a história passada de Portugal seja cantada.
“Há um propósito de imortalização coletiva n’Os Lusíadas”.
Helder Macedo
Os Lusíadas também ilustram uma época e demonstram a incapacidade do europeu, mais especificamente do português, de sair de si para identificar-se com o Outro. No poema se observa um europeu impermeável a cultura do Oriente, incapaz de compreendê-la.
Camões evidencia a todo o momento uma preocupação em dizer a verdade no seu poema épico, ele frisa em diversas passagens o desejo de cantar os acontecimentos que julga verdadeiros com total transparência: “A verdade que eu conto, nua e crua,/ Vence toda a grandíloca escritura” (Canto V)
Conheça os primeiros versos do poema, retirados do canto I:
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
As primeiras linhas do poema épico anunciam o percurso das grandes navegações e o rumo que o poema épico irá tomar. Os versos dedicam-se a homenagear o povo português, aqueles que superaram perigos e guerras para fazer avançar o Império e a Fé.
Além de narrar a conquista do novo reino, Camões já nas primeiras linhas se compromete a contar a história, se for capaz de tamanho “engenho e arte”. Além de narrar a genealogia de Portugal, das conquistas ultramarinas, o poema exalta, sobretudo, o povo português.
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