• Matéria: Geografia
  • Autor: francinemartins
  • Perguntado 7 anos atrás

Urgenteeeeeee!!!! Qual a justificativa usados pelos eua para instruir o plano marshael na Europa?

Respostas

respondido por: jocimara122017
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Resposta:

O plano criado pelos Estados Unidos – Programa de Recuperação Europeia -, ficou conhecido como Plano Marshall e objetivava impedir a expansão do comunismo. O nome Marshall está relacionado ao Secretário de Estado dos Estados Unidos que era o idealizador do plano: George Marshall. Os objetivos do plano eram facilitar a reconstrução, além do auxílio econômico, para os países europeus que ficaram destruídos após os combates. A União Soviética, inclusive, até foi convidada para participar das linhas de atuação do programa – definidas em julho de 1947 -, mas Stálin, o líder, negou participar da reunião e do programa, pois acreditava que o plano não passava de uma armadilha capitalista.

Cerca de 13 bilhões de dólares foram investidos ao longo de 4 anos aos países que adotaram a ideia. Com esse dinheiro aplicado em assistência econômica, os países tiveram suas economias em fase de crescimento, além de, em seguida, terem a integração que os caracteriza atualmente. Enquanto isso, os Estados Unidos solidificaram sua hegemonia mundial, além de sua influência em diversos países da Europa. Na década de 1950 os países que foram arruinados durante a Segunda Guerra mostravam sinais de recuperação, mas os Estados Unidos foi o maior beneficiado no plano, pois além de espalhar seus ideais capitalistas, barrou o comunismo na Europa, criou países dependentes financeiramente e aumentou as exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, atingindo os objetivos do plano.

Explicação:

respondido por: luizaugustodopirak33
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A ideia original do general Marshall era incluir todos os países da Europa no programa, incluindo aqueles pertencentes à União Soviética. Mas, em 1947, Josef Stalin, que, durante os anos finais da guerra, havia lutado ao lado dos aliados (comandados por Inglaterra e Estados Unidos) contra a Alemanha, Itália e Japão, negou-se a aceitar a ajuda dos EUA. A recusa se deu por motivos ideológicos e estratégicos e acabou por desencadear o início da Guerra Fria. Como forma de rivalizar com o Plano Marshall, a URSS criou seu próprio plano de reconstrução econômica dos países do Leste Europeu que estavam sob a sua influência: o Comecon (Conselho mútuo para assistência econômica).

Dado esse acirramento político-ideológico, o então presidente dos EUA, Harry Truman, e o diplomata George F. Kennan perceberam que o programa do general Marshall não poderia tornar-se efetivo sem um outro programa de contenção de um possível avanço do comunismo nos países arrasados pela guerra. A ameaça desse avanço era real e poderia ser promovida tanto diretamente pela URSS, quanto pelos próprios partidos comunistas desses países. A saída encontrada ficou conhecida como “Doutrina Truman”: a diplomacia americana passou a se articular com políticos europeus de orientação social-democrata, contrários ao comunismo, mas com grande aceitação popular. Como dizem os pesquisadores Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa, no livro “O leviatã desafiado”:
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