Urgenteeeeeee!!!! Qual a justificativa usados pelos eua para instruir o plano marshael na Europa?
Respostas
Resposta:
O plano criado pelos Estados Unidos – Programa de Recuperação Europeia -, ficou conhecido como Plano Marshall e objetivava impedir a expansão do comunismo. O nome Marshall está relacionado ao Secretário de Estado dos Estados Unidos que era o idealizador do plano: George Marshall. Os objetivos do plano eram facilitar a reconstrução, além do auxílio econômico, para os países europeus que ficaram destruídos após os combates. A União Soviética, inclusive, até foi convidada para participar das linhas de atuação do programa – definidas em julho de 1947 -, mas Stálin, o líder, negou participar da reunião e do programa, pois acreditava que o plano não passava de uma armadilha capitalista.
Cerca de 13 bilhões de dólares foram investidos ao longo de 4 anos aos países que adotaram a ideia. Com esse dinheiro aplicado em assistência econômica, os países tiveram suas economias em fase de crescimento, além de, em seguida, terem a integração que os caracteriza atualmente. Enquanto isso, os Estados Unidos solidificaram sua hegemonia mundial, além de sua influência em diversos países da Europa. Na década de 1950 os países que foram arruinados durante a Segunda Guerra mostravam sinais de recuperação, mas os Estados Unidos foi o maior beneficiado no plano, pois além de espalhar seus ideais capitalistas, barrou o comunismo na Europa, criou países dependentes financeiramente e aumentou as exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, atingindo os objetivos do plano.
Explicação:
Dado esse acirramento político-ideológico, o então presidente dos EUA, Harry Truman, e o diplomata George F. Kennan perceberam que o programa do general Marshall não poderia tornar-se efetivo sem um outro programa de contenção de um possível avanço do comunismo nos países arrasados pela guerra. A ameaça desse avanço era real e poderia ser promovida tanto diretamente pela URSS, quanto pelos próprios partidos comunistas desses países. A saída encontrada ficou conhecida como “Doutrina Truman”: a diplomacia americana passou a se articular com políticos europeus de orientação social-democrata, contrários ao comunismo, mas com grande aceitação popular. Como dizem os pesquisadores Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa, no livro “O leviatã desafiado”: