Qual a consequência da “intencionalidade da consciência” para as psicologias que se baseiam na Fenomenologia
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De que toda a consciência é sempre consciência "de alguma coisa" , ou seja, a consciência está direcionada, impulsionada digamos assim ao objeto e o papel do analista é buscar essa consciência enquanto essência das coisas. Há algo no objeto que faz ele ser o que é e essa inteligencia tem uma intencionalidade por detrás que a faz se manifestar (seja um noema ou uma noesis em uma interpretação husserliana)!
Espero ter ajudado embora não seja formado em Psicologia! :)
raffaps:
Muito obrigada! Realmente tá bem difícil encontrar algo mais "objetivo" para esta questão. Se tiver algo a mais que queira comentar, foi uma luz no fim do túnel
Deixe me ver se esse exemplo clareia mais: Se aplicarmos os conceitos de noesis e noema de Edmund Husserl em uma cadeira (como objeto), teremos o seguinte: A noesis representa a ideia da cadeira enquanto objeto, ou seja, a cadeira enquanto fenômeno do qual eu sei porque ela está se manifestando (a cadeira de plastico que vejo na minha frente) mas o que me faz acreditar que esse objeto é ele mesmo ou ainda, o que me faz acreditar que a cadeira é uma cadeira?
É a ideia que eu tenho em mente de que a cadeira é uma cadeira porque nela, há uma força de atração que faz minha consciência ir em busca da essência da cadeira (o que faz a cadeira ser cadeira) que podemos chamar de intencionalidade, ou seja, a intencionalidade vai buscar a essência do objeto como no lema husserliano "Voltar às coisas mesmas" .
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