• Matéria: Filosofia
  • Autor: gabigol2019
  • Perguntado 7 anos atrás

Não estou conseguindo fazer

Anexos:

davegrohl2006: 5- Estado de Natureza é o estágio pré-civilizatório em que os humanos viviam conforme seus instintos e desprovidos de normas e regras morais que regulassem suas vidas de forma a se organizarem em grupos. Além disso, em algumas filosofias, o Estado de Natureza pode ser compreendido como pré-compreensão do indivíduo ou ainda, estado de inocência em que os seres humanos vivem como os animais, ou seja, a base de suas paixões e desejos.
davegrohl2006: O Estado de Natureza para Thomas Hobbes é o do caos total, da guerra de todos contra todos em que o homem é dominado por seus instintos selvagens e em razão deste, vive com medo da morte e mata por quaisquer razão que lhe traga ameaça à vida ("O Homem é o lobo do Homem");
davegrohl2006: 6- continuação do anterior: Já para Locke, o Estado de Natureza também é marcado pelo conflito mas o conflito se dá quando o ser humano se sente ameaçado por sua propriedade privada ser atacada, ou seja, as pessoas vivem bem até que uma tome as posses da outra
davegrohl2006: 6- Para Rousseau, o Estado de Natureza é o estado de inocência humana em que o ser humano vive conforme as leis da natureza e o conflito é originado a partir do momento em que alguém cerca um pedaço de terra e se diz dono dele, ou seja, com a origem da propriedade privada, vem os conflitos e as desigualdades entre os homens qe forçados a viver em sociedade, são corrompidos moralmente
davegrohl2006: Ah, faltou dizer que para Locke, a sociedade é uma maneira de o ser humano ser livre pois o mesmo é dotado pela dádiva divina do Trabalho cujo seu maior bem é a força de trabalho que empreende e transforma o mundo em que vive
davegrohl2006: 7- Para Locke, quando o primeiro homem (Adão) fora expulso do paraíso por desobediência, deu a ele sua propriedade privada que é força de trabalho e a partir de seu corpo, produzir tudo que precisar do suor de seu rosto. Isso quer dizer que Locke defende que o Trabalho dignifica o homem pois ele deixou de depender de Deus para tudo e passou a ser "dono" de seu próprio destino
davegrohl2006: 7 continuação - Assim, ao dizer que o trabalho dignifica, tudo que é conseguido à base do trabalho é algo sagrado, algo de Deus. Então, a única posse que o ser humano tem quando nasce é a sua força de trabalho ao mesmo tempo que ela é sua propriedade privada. Tanto que a escravidão para Locke era abominavel pelo fato de expropriar essa força do sujeito roubando sua liberdade.
davegrohl2006: 8 - Pelo estado de inocência em que o ser humano vivia no Estado de Natureza! Os valores morais e regras sociais fazem com que o ser humano viva sempre condicionado e corrompido quanto à sua liberdade. Dessa forma, quando ele adquire consciência de posse a algo (família, nação, bens materiais, pet de estimação...), ele deixou de ser uma pessoa natural e passou a viver de forma artificial.
davegrohl2006: 8- Continuação: Por exemplo um índio que vive isolado a vida quase toda na selva, ele é um índio e age como um índio (anda nu ou semi nu; faz as necessidades dele onde ele achar que está mais perto, caça para comer...) e vive de acordo com sua natureza; quando este vai para a cidade, ele tem um banheiro a ser usado, ele tem que usar roupas e ter dinheiro para comprar um Combo 10 no Burger King (meu favorito! hehehe)! percebeu a diferença?
davegrohl2006: Espero ter te ajudado e veja se pare de fazer gol no Botafogo, ora pois! hehehe!

Respostas

respondido por: davegrohl2006
0

Resposta:

1- Maquiavel foi importante para a Ciência Política por ter promovido a separação entre a política e a religião (secularizando as práticas políticas de modo que não era mais requisito uma pessoa ser "virtuosa" para se tornar política) além de ter rompido com a tradição greco-romana de fazer política voltada para a contemplação ou ainda, para um ideal de governo que não era condizente com a realidade de seu tempo (Por isso que Maquiavel procurou a verdade efetiva das coisas) em uma defesa ao realismo político de forma radical (a política como ela é, e não como deveria ser)  

2- A Virtù nada mais era do que a capacidade e a habilidade do governante em contornar as situações de crise e criar condições favoráveis para a sua manutenção no Poder, ou seja, o governante ao ser habilidoso e ágil nas suas decisões e formações de alianças políticas de modo que ele permanecesse no poder, para Maquiavel, esse governante era "virtuoso".  

Já a Fortuna é o acaso, a sorte ou algo que o governante deve evitar se deseja tanto chegar ao Poder quanto se manter nele, mas se as circunstâncias lhe couberem ser favoráveis, ele deve "se aproveitar" da sorte para alcançar seu objetivo mas após alcançar seu objetivo, ele deve ser hábil para se manter no Poder,  

3- Quando um governante é temido, ao mesmo tempo em que ele causa medo em quem possa insurgir contra seu governo, ele traz (por sua rigidez e virilidade) segurança aos súditos de possiveis guerras e invasões que possam ocorrer ao passo de que quando se é temido, mais chances o governante tem de fazer alianças políticas com outros governantes por conta da mesma rigidez e segurança. Por outro lado, o governante sendo amado, ele também pode despertar temor em seus súditos quanto a sua autoridade e possibilidade de agir de forma "truculenta" em uma lógica paternal de que o mal vindo do governante é o mesmo "mal" que vem de um pai extremamente "zeloso" e violento. Mas, de forma alguma, o governante deve ser amado pois isso demonstra sua fraqueza e se mistura com as imagens de governante e súdito (no caso do governante ser visto como um súdito em igualdade de condição)

Perguntas similares