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Resposta:
A Droga do amor :
É um livro de Pedro Bandeira, da série Os Karas, da Editora Moderna.
Foi publicado pela primeira vez em 1994, em 2003 e mais tarde, em 2009, com uma capa diferente, porém, o mesmo conteúdo.
É uma das continuações do best-seller A Droga da Obediência.
Na obra, os Karas (grupo secreto, formado pelos estudantes Magrí, Chumbinho, Miguel, Calu e Crânio, que busca desvendar mistérios) se reúnem novamente, dessa vez para investigar o sequestro de um cientista americano, que havia criado a cura para a doença do século. Ao mesmo tempo, o Doutor Q.I., grande criminoso, foge da Penitenciária de Segurança Máxima. Para agravar a situação, Miguel, Calu e Crânio estão apaixonados por Magrí e não querem disputar por sua atenção.
Resposta:
Resumo
Explicação:
Capitães de Areia
Capitães de Areia é uma obra do escritor baiano Jorge Amado, publicada em 1937. Trata-se de um romance moderno de denúncia social com o tema centrado na miséria dos meninos de rua. O nome faz referência ao bando de meninos, os capitães de areia.
O livro se inscreve na categoria do romance de aventuras, com a narrativa estruturada em uma sucessão de episódios vividos pelo bando de garotos, que vão desde ações criminosas, como roubos a residências, até a recuperação de uma imagem de candomblé apreendida pela polícia.
Muito do livro faz pensar em Peter Pan, personagem de J. M. Barrie. O armazém em Salvador é uma espécie de Terra do Nunca, onde só vivem meninos abandonados, e o líder é homônimo: Peter = Pedro. Pode-se propor ainda a semelhança com Robin Hood, que roubava dos ricos (as casas chiques de Salvador) para distribuir entre os pobres (os próprios membros do bando). A semelhança de nomes do melhor amigo do líder também pode ser relacionada, Little John, isto é, Pequeno João, na narrativa inglesa é um apelido irônico, já que se refere a alguém de estatura tão elevada quanto a de João Grande do romance de Jorge Amado.
Pedro Bala possui muito do herói romântico: valentia, coragem e capacidade de se sacrificar pelo grupo. Mas talvez fosse melhor vê-lo como mais um anti-herói da nossa literatura, já que se dedica a crimes, chegando em uma passagem do romance a estuprar uma garota. Outra marca forte do modelo romântico é a figura de Dora, tanto por sua concepção idealizada, quanto pelo final triste da morte.
Porém, de mãos dadas com a ficção está a realidade baiana, evidenciada em traços como o preconceito das elites para com os meninos, as greves de trabalhadores, a ação repressora da força policial e, elemento bastante realçado na obra, o sincretismo religioso, que mistura referências católicas a ritos afro-brasileiros. O esforço de conscientização do leitor é evidente na obra de Jorge Amado, sendo conduzido com a perícia de um grande contador de histórias, criador de narrativas envolventes.
Os adultos participam da narrativa, divididos em dois grupos bem distintos. De um lado, aqueles que rejeitam os meninos: as beatas, os policiais e todos aqueles ligados aos espaços repressivos do reformatório e do orfanato. De outro lado, os cúmplices, como o amigo capoeirista Querido-de-Deus, o padre João Pedro e Don’Aninha, mãe-de-santo.
A simpatia do narrador pelos Capitães da Areia é bastante evidente. Ele os vê como vítimas de uma sociedade injusta, aproximando-os da condição de marginalizados, na qual se identificam com as classes trabalhadoras. O resultado dessa aproximação é sugerido pela trajetória do líder Pedro Bala: conforme cresce, toma consciência da realidade à sua volta, terminando por integrar-se à luta política. Menino órfão, Pedro encontra uma família na revolução socialista – ideal político do autor e explícito no livro.