Respostas
A violência doméstica e familiar contra a mulher é um fenômeno complexo e que costuma ser cíclico. Quando a mulher não consegue romper o ciclo da violência, a tendência é que ele se intensifique, com episódios de agressão cada vez mais graves. Por isso é tão importante que as mulheres conheçam os seus direitos e saibam a quem recorrer quando se encontram em situação de violência.
Ademais, muitas mulheres não procuram ajuda por medo, por vergonha, por se sentirem sozinhas ou mesmo culpadas pela agressão que sofreram. Isso é reforçado por uma cultura que reproduz papéis de gênero estereotipados e, ao naturalizar a submissão da mulher ao homem, acaba naturalizando a própria violência. Assim, não se pode falar em enfrentamento à violência sem falar em políticas de promoção da igualdade de gênero e de empoderamento das mulheres. A abordagem do problema também precisa ser interseccional: apesar de atingir todas as mulheres, a violência de gênero se expressa de formas diversas em diferentes grupos. Mulheres negras e pobres, por exemplo, são mais afetadas pela violência do que as mulheres brancas.
É para refletir sobre esses e outros dados que a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos lança, em maio, a campanha “Em Defesa Delas”, que busca dar visibilidade à atuação da Defensoria Pública de Santa Catarina na defesa dos direitos das mulheres. Aqui na Capital, em maio, mês que marca a criação da Instituição no país, faremos atendimento ao público no centro da cidade e conversas em universidades.
Explicação:
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