Congresso Internacional do Medo Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio, porque este não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.depois morreremos de medoe sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.DRUMMOND DE ANDRADE, C. Nova Reunião: 23 livros de poesia - 1ª ed. São Paulo:Companhia das Letras, 2015 Entre muitas temáticas, os poemas de Drummond discutemconcepções a respeito do homem e de seus aspectosexistenciais. Em Congresso Internacional do Medo, o eu líricoconvida o leitor a refletir sobreA o desalento irremediável e perpétuo, que se prolongamesmo após a morte.B o estado provisório em que o medo se sobrepõe ao amor,em um período curto de tempo.C a propagação do medo em todas as esferas sociais elocalidades geográfcas.D a capacidade do medo ser vencido pelo amor, cujo símboloé a flor.E o despertar do sentimento do medo na população por partedos ditadores nazi-fascistas.
Respostas
A resposta correta é a letra A) o desalento irremediável e perpétuo, que se prolonga mesmo após a morte.
O poema analisado foi:
Congresso Internacional do Medo de Carlos Drummond de Andrade
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
O mesmo faz uma intensa reflexão sobre o medo que está presente no ser humano e que se prolongará mesmo após a sua morte.
Bons estudos!
Resposta:
A resposta correta é a letra A) o desalento irremediável e perpétuo, que se prolonga mesmo após a morte.
O poema analisado foi:
Congresso Internacional do Medo de Carlos Drummond de Andrade
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que e refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
O mesmo faz uma intensa reflexão sobre o medo que está presente no ser humano e que se prolongará mesmo após a sua morte.
Espero ter ajudado
Bons estudos ;)