As instituições nacionais estatais resistiram à brutalidade e à megalomania das aspirações imperialistas dos burgueses. As tentativas burguesas de usar o Estado e os seus instrumentos de violência para seus próprios fins econômicos tiveram apenas sucesso parcial. Isso mudou quando a burguesia alemã apostou tudo no movimento hitlerista para governar com o auxílio da escória, mas já era tarde demais para a total conquista do poder: a burguesia conseguiu destruir o Estado-nação que lhe perturbava o exercício da hegemonia, mas foi uma vitória de Pirro; a ralé mostrou-se perfeitamente capaz de cuidar da política por si mesma e liquidou a burguesia juntamente com todas as outras classes e instituições. ARENDT, H. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (adaptado). A referida burguesia uniu-se ao movimento hitlerista para a) assegurar os valores liberais na Alemanha. b) benefi
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A burguesia liberal se uniu ao movimento hitlerista para incentivar o nacionalismo e o protecionismo, fazendo com que os produtos nacionais fossem mais valorizados. Ainda, o antissemitismo no contexto de guerra, juntamente ao antimarxismo, eram características intrínsecas ao movimento.
As questões trazidas como “socialistas” foram inseridas para ter a adesão da classe trabalhadora, apenas, não sendo um objetivo perseguido pelo regime.
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