• Matéria: ENEM
  • Autor: kamilasilva4632
  • Perguntado 7 anos atrás

E Platão ainda diz de Heráclito: "Ele compara as coisas com a corrente de um rio — que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente"; o rio corre e toca-se outra água. Seus sucessores dizem até que nele nem se pode mesmo entrar, pois que imediatamente se transforma; o que é, ao mesmo tempo já novamente não é. Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1973. v.l, Coleção Os Persado-es. O texto se refere a uma das expressões mais célebres do pensamento de Heráclito de Éfeso (cerca de 540 - 470 a.C). Esse ponto fundamental na doutrina do pensador se articula à noção de que a) o movimento é advindo de uma força que afeta apenas a matéria do mundo, mas mantém imutáveis os planos celestes. b) a paz (eirênê) é o princípio único e regulador da harmonia do mundo e seu modo primordial de existência. c) a multiplicidade é derivada da unidade no início dos tempos por um processo de emanação, de forma que não há mais unidade entre as coisas. d) o mundo é tomado como um eterno devir, isto é, em estado de perene movimento e, nesse sentido, a imobilidade apresenta-se como uma ilusão. e) a realidade do ser é a imobilidade, uma vez que a luta entre os opostos neutraliza qualquer possibilidade de movimento.

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
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É correta a alternativa D.

O que o texto deixa claro é a ideia de que, para Heráclito, tudo estava em constante transformação, não havendo nada no mundo que fosse "completamente feito" ou "totalmente fixo".

Defendia assim uma forma que era, por natureza, mais próxima de uma compreensão sensorial que de uma compreensão totalmente idealizada do mundo (sendo um filósofo que podemos contrapor a Platão, que defendia que as sensações apenas nos podiam levar ao erro, nunca aos acertos).

Por causa disto defendia também que a arché (a origem de todas as coisas) era o fogo, pois o fogo era o maior representante da mudança.

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