• Matéria: Geografia
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 7 anos atrás

Resumo de no mínimo 30 linhas sobre o que é o espaço urbano e quem o produz

Respostas

respondido por: bruna201205
6

Resposta:

O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais.

No entanto, é preciso estabelecer uma distinção entre o urbano e as cidades. Existem cidades, por exemplo, que não são consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de habitantes e uma baixa dinâmica econômica. Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes são consideradas como espaço rural. Além disso, no meio agrário, evidenciam-se algumas práticas e características do espaço urbano, o que nos leva a crer que o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades.


mayara100militar: valeu mas a minha resposta é melhor
bruna201205: então pq pediu ajuda
respondido por: anavieirasousa
2

Resposta:

O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais.

No entanto, é preciso estabelecer uma distinção entre o urbano e as cidades. Existem cidades, por exemplo, que não são consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de habitantes e uma baixa dinâmica econômica. Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes são consideradas como espaço rural. Além disso, no meio agrário, evidenciam-se algumas práticas e características do espaço urbano, o que nos leva a crer que o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades.

Nesse ínterim, podemos dizer que o espaço urbano é economicamente produzido, mas socialmente vivenciado, ou seja, apropriado e transformado com base em ações racionais e também afetivas.

O geógrafo brasileiro Roberto Lobato Corrêa afirma, em várias de suas obras, que o espaço urbano é fragmentado, articulado; é também o condicionante das ações sociais e o reflexo destas, em uma interação dialética. Além disso, segundo o mesmo autor, ele pode ser compreendido como um conjunto de símbolos e como um campo de lutas, principalmente envolvendo as classes sociais.

Com o desenvolvimento das técnicas, o homem passou a viver em sociedade e, assim, passou a construir as suas cidades, os seus espaços de moradia. As mais antigas cidades datam de cerca de 9.000 a.C., que é o caso das cidades de Jericó (Palestina) e de Damasco (na Síria). No entanto, durante a maior parte da história da humanidade, a população foi majoritariamente rural.

Dessa forma, com o desenvolvimento das relações industriais, o processo de urbanização – crescimento do espaço urbano em relação ao espaço rural – passou a ser a principal representação da modernidade. Assim, temos a evidência de como a industrialização interfere e acentua o processo de urbanização.

Antes da Primeira Revolução Industrial, cerca de 90% da população das diferentes sociedades era rural. Atualmente, com a Terceira Revolução Industrial em curso, a humanidade atingiu pela primeira vez a maioria urbana, segundo dados de 2010 da Organização das Nações Unidas.

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Na era moderna, podemos dizer que o processo de crescimento do espaço urbano ocorre por dois argumentos de elementos principais, os fatores atrativos e os fatores repulsivos.

Por fatores atrativos entende-se o crescimento das cidades a partir dos supostos benefícios que elas oferecem, principalmente aqueles relativos ao crescimento industrial, em que boa parte da população do campo é atraída pela oferta de mão de obra, e às possibilidades de crescimento e emancipação sociais. Esses elementos foram predominantes em países hoje considerados desenvolvidos, que passaram pelo processo de industrialização clássica. Entre as cidades, podemos citar os casos de Londres, Nova York, Paris e outras.

Por fatores repulsivos entende-se o crescimento das cidades em função da saída dos trabalhadores do campo, em face da mecanização da produção agrícola ou da concentração fundiária. A urbanização causada por fatores repulsivos costuma ser mais acelerada e revela uma maior quantidade de problemas sociais, sendo característica dos países subdesenvolvidos. Entre as cidades, podemos citar os casos de São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México, entre outras.

Assim, através dos fatores atrativos e repulsivos, podemos perceber que o espaço urbano cresce, principalmente, com a migração do tipo campo-cidade que, quando ocorre em massa, é chamada de êxodo rural. Quando esse processo proporciona um crescimento desordenado das cidades, ou seja, quando esse crescimento foge do controle do Estado e dos governos, observa-se a emergência de graves problemas sociais urbanos, dos quais destacam-se: a favelização, ocupações irregulares, índices de miséria, violência e muitos outros.

Além de problemas sociais, a urbanização acelerada pode evidenciar a emergência de problemas ambientais urbanos, dentre eles, merecem destaque as ilhas de calor, as chuvas ácidas e a inversão térmica.

Portanto, mesmo sendo a expressão dos avanços da modernidade, o espaço urbano também pode ser a principal evidência de suas contradições.

Explicação:

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