Niels Arkstrom, professor da Copenhague Business School, compara a atual situação do empregado de uma organização à de um cônjuge num casamento contemporâneo ou de um casal vivendo junto. Em ambos os casos, um estado de emergência (que exige a mobilização de todos os recursos, tanto racionais quanto emocionais) tende ser a norma e não a exceção (...) O trabalho nunca acaba tal como as estipulações de amor e reconhecimento nunca são totais e incondicionais. É uma vida excitante e exaustiva, excitante para os aventureiros e exaustiva para os fracos de espírito. Por fim, mas não menos importante, a lógica da versão individualista da habilitação promovida pela economia da experiência torna a cooperação, o comprometimento mútuo e a solidariedade entre colegas de trabalho não apenas redundantes, mas contraproducentes.(...) Agora é cada um por si, com os gerentes recolhendo os ganhos da produtividade derivados daquilo que equivale a meter o ‘’t’’ de
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A reportagem do jornal britânico e o texto analítico do sociólogo polonês podem ser relacionados no sentido de o mundo do trabalho passa por reformulações profundas cujas exigências podem transformá-lo num pesado fardo para a existência humana.
Isso porque o trabalho é cada vez mais dotado de extremos, como por exemplo, o extremo do estresse, o extremo da solidão, que vai de encontro com as ações solidárias ou empáticas.
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