Quais foram os países que mais ameaçaram os portugueses durante os primeiros tempos da colonização?
Respostas
Resposta:
Holandeses e franceses
Resposta:
Explicação:
Espanhóis e franceses foram os que mais ameaçaram as posses portuguesas na América. Interessados no Pau-Brasil, mas também em implantar núcleos de ocupação nas áreas lusitanas, os conflitos foram constantes no mar e por terra.
A linha imaginária do Tratado de Tordesilhas (1494) deixou brechas para a
indagação das duas nações ibéricas (Espanha e Portugal) a respeito dos verdadeiros limites dos seus respectivos territórios coloniais. As fronteiras estavam para serem feitas entre o que o traçado sobre um mapa impreciso estabeleceu e a porção real do território.
Neste ambiente, os conflitos se generalizaram, mas também a expansão. Em uma análise mais profunda, até mesmo a instalação do Governo Geral teria sido uma ação de Portugal para garantir suas porções territoriais na América, diante dos avanços da Espanha e, posteriormente, França, Inglaterra e Holanda sobre outras partes do Império Colonial lusitano em outras porções do mundo, como a África.
Outro fato relevante na busca para a expansão do interior por Portugal foi a conquista espanhola além da Cordilheira dos Andes. Ao conquistar as Minas de Botosi, na Bolívia, os espanhóis estabeleceram uma importante unidade de ocupação que permitiu o avanço sobre o Peru, Venezuela, Colômbia e, mais tarde, a consolidação da ocupação sobre a Bacia do Prata.
O domínio sobre a bacia platina seria um dos episódios fundamentais para a delimitação das fronteiras entre a colonização portuguesa e espanhola em suas áreas coloniais. A forma afunilada do território brasileiro é um registro desta luta por terras na região platina. Estabelecer as fronteiras nestes territórios implicou em constantes ações de ocupação. Empesas de exploração foram implantadas nas áreas extremas da colônia portuguesa. O Rio Grande do Sul e a indústria da carne, as missões jesuítas implantadas às margens dos rios da Bacia do Prata deixaram registros que ainda hoje são objetos de pesquisa por arqueólogos, historiadores, antropólogos etc.