Rosa está com 56 anos de idade e vive em um hospital psiquiátrico desde os 28 anos de idade. Em seu prontuário,encontra-se que ela é doente mental desde muito moça e está no hospital desde a segunda vez em que foi internada, já quenenhum membro da família veio para buscá-la. É filha mais nova do primeiro casamento do pai, que, após a morte da mãe deRosa, casou-se novamente. O endereço de referência que consta em seu registro era de parentes distantes do pai, que não maisresidem no local. Rosa é uma paciente que não apresenta crises agudas há mais de doze anos, porém sua percepção da realidadee os contatos pessoais são bastante bizarros. Fala sozinha boa parte do tempo, não é agressiva, compreende apenas ordens epalavras simples, é capaz de cuidar da própria higiene desde que orientada a fazê-lo, alimenta-se exageradamente caso nãoreceba supervisão. Na oficina abrigada, faz tapetes de boa qualidade e lá comparece regularmente nos horários previstos.Desde 2001, o hospital encontra-se em processo de desativação. Atualmente, esse processo foi dinamizado com aimplantação do Programa de Apoio à Desospitalização (PAD). A Equipe Multidisciplinar tem procurado dar o encaminhamentomais adequado para cada caso, de acordo com as alternativas disponíveis. Recentemente, o Serviço Social, por meio de contatocom a paróquia da cidade natal de Rosa, localizou seu irmão mais velho, Arlindo, que trabalha como vigilante; sua esposa é 15anos mais nova, está grávida do 4.º filho do casal e tem problemas de saúde. Arlindo, em contato telefônico, aparentou alegriaao receber notícias da irmã. Ele disse desconhecer o paradeiro do pai. Disse, ainda, que, apesar das dificuldades, poderia tentarreceber a irmã em sua casa, desde que ela e sua esposa se entendessem.Antes de se conseguir fazer o contato com o irmão de Rosa, o terapeuta ocupacional e o psicólogo estavam planejandoa transferência de Rosa para uma moradia abrigada, onde ela dividiria a casa com mais 5 usuárias. Nessa moradia, duasfuncionárias revezam-se nos cuidados e na manutenção da casa; os gastos são de responsabilidade do serviço público de saúdee as moradoras são estimuladas a engajarem-se em atividades e serviços da comunidade.Suponha que você compõe a equipe que deverá definir o encaminhamento a ser apresentado para o caso de Rosa.a) Apresente, em forma de tópicos, dois aspectos positivos e dois negativos de cada uma daspossibilidades de encaminhamento de Rosa: 1) viver com o irmão e 2) moradia abrigada; b) Na sua opinião, qual o melhor encaminhamento a ser dado para Rosa? Justifique
#ENADE
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a) 1 – viver com o irmão: os pontos positivos compreendem a oportunidade de voltar a viver com membros da família e de vivenciar uma rotina familiar; os pontos negativos são que o irmão não conhece o estado de Rosa e a esposa do mesmo pode não querer tal situação.
2 – moradia abrigada: os pontos positivos são uma nova rotina e a companhias de outros pacientes na mesma situação; os pontos negativos são a continuidade em uma situação protegida e a possibilidade de não afetividade com os outros pacientes.
b) O melhor encaminhamento a ser dado compreende um período intermediário na moradia abrigada para adaptação de Rosa e da família do irmão e, depois, a mudança para viver com o irmão.
Bons estudos!
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