No livro discurso de método (1537), Descartes estabeleceu algumas regras para bem conduzir a razão. I. Somente acolher alguma coisa como verdadeira após conhecê- la de maneira evidente II. Somente acolher como falso aquilo que que foi estabelecido empiricamente como falso III. Dividir cada dificuldade a ser examinada em quantas partes forem possíveis e necessárias para resovê-la . IV. Refletir, antes de tudo, sobre as dificuldades em seu aspecto global; privilegiar sempre o todo em detrimento das partes. V. Conduzir em ordem os pensamentos , começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer l, para subir, pouco a pouco,como por degraus, até o conhecimento dos mais complexos compostos. VI. Conduzir em ordem os pensamentos, começando a examinar as coisas a partir da sua importância moral até chegar a sua importância histórica. VII. Fazer, para todos os procedimentos, revisões e emunerações completas para ter certeza de que nada foi omitido. VIII. Aceitar a fé como fonte do conhecimento a partir da qual tudo pode ser pensado. IX. Observar a natureza para aprender a pensar. Correspondem a todas as regras do método apenas os enunciados: a) I,II,III,IV b) I,III,V,VII c) II,IV,VI,VIII d) I,III,VIII,IX e) I,VI,VII,IX
Respostas
Descartes estabeleceu algumas regras para bem conduzir a razão:
Correspondem a todas as regras do método apenas os enunciados: b) I, III, V, VII.
Descartes foi um filósofo racionalista, uma vez que considerava a razão a fonte principal do conhecimento e a única origem para o verdadeiro conhecimento.
As quatro regras do seu método: da evidência, da análise, da síntese e da enumeração, permitirão guiar a razão, isto é, o bom senso, orientando as suas operações fundamentais. Tais operações são:
. a intuição: que é um ato de apreensão direta e imediata de noções simples, evidentes e indubitáveis;
. a dedução: que se refere ao encadeamento das intuições, envolvendo um movimento do pensamento, desde os princípios evidentes até às consequências necessárias.
As quatro regras são:
Evidência: nunca aceitar coisa alguma por verdadeira, sem que a conhecesse evidentemente como tal, excluindo qualquer dúvida.
Análise: dividir cada uma das dificuldades que examinasse, em tantas parcelas quantas fosse possível e quantas fossem necessárias para melhor as resolver.
Síntese: conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, até ao conhecimento dos mais compostos.
Enumerações: fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais, que estivesse seguro de nada omitir.
Bons estudos!
Resposta:
Regra da evidência – O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
Regra da análise – O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
Regra da síntese – O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
Regra da enumeração – O quarto, fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.
Explicação: