Respostas
Resposta:
1-filas em postos de saudes
2-sem remedios
3-saneamento
4-depende da prefeitura
5-poucos hospitais...postos
6-falta de vacinas
7-falta de remedios para idosos
Resposta: hipertensão e diabetes são as duas maiores epidemias do país - obesidade, que cresce a níveis alarmantes
Explicação: O SUS é subfinanciado pois não recebe recursos suficientes para atender toda a população da maneira que propõe a Constituição. Dados de 2015 mostram que o Brasil gastava cerca de 3,1% do PIB em saúde pública. São em média 525 dólares por habitante gastos anualmente no Brasil. Em outros países onde há sistema de saúde pública como o Brasil, investe-se, em média, 3 mil dólares anuais.
Ainda temos alguns agravantes…
Um dos principais agravantes é o envelhecimento da população brasileira. Uma pesquisa realizada pelo IBGE mostrou que em 2016, 26 milhões de habitantes tinham mais de 60 anos. Como nessa faixa etária os problemas de saúde se tornam mais recorrentes, isso representa um alto custo para a saúde pública. Outro agravante é a PEC 241 aprovada em 2016 que limita os gastos públicos em saúde ao valor do ano anterior, corrigido pela inflação.
Considerando o subfinanciamento e a má gestão, quais seriam as soluções para melhorar o SUS? Reunimos as opiniões de alguns especialistas.
Sérgio Piola, coordenador da área de Saúde do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) afirma que não há solução se não houver mais recursos, pois inclusive para a melhoria da gestão, seriam necessários investimentos. Segundo ele, também é preciso investir para que se resolvam as disparidades regionais; a população que depende do SUS nas regiões Sul e Sudeste, recebem muito mais serviços que os moradores do Norte e Nordeste.
Para Gonzalo Vecina, médico e superintendente do Hospital Sírio Libanês, o modelo do SUS é bom e não precisa ser reformulado, é necessário melhorar a gestão administrativa, aumentando a produtividade do sistema. Drauzio Varella destaca que há mudanças importantes a serem feitas em relação à concepção do sistema. Segundo ele, a saúde está focada na doença, mas é preciso focar na prevenção, é preciso agir antes. Uma medicina preventiva reduz as chances de doenças e por consequência, reduz os gastos necessários com tratamento.