• Matéria: História
  • Autor: deboradesouza0985
  • Perguntado 7 anos atrás

cite duas razões pelas quais os países da Europa se recusavam a aceitar os refugiados​

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respondido por: Jackjackie
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É a conclusão de uma pesquisa que perguntou à população europeia se a imigração de nações predominantemente islâmicas deveria ser barrada. Mais de metade dos habitantes do Velho Continente concorda com o veto. O europeu médio tem repulsa à figura de Trump, mas o levantamento mostra que muitos deles estão mais alinhados ao presidente do que se supõe. “Ele é um animador de auditório, do tipo que não faz muito sucesso na Europa”, diz Ricardo Mendes, responsável pelo escritório nos Estados Unidos da consultoria Prospectiva. “Porém, o europeu está sob muita pressão por conta dos imigrantes que chegam aos seus países.”

Apesar de o sentimento contra refugiados ser mais intenso na Áustria, Bélgica, França, Hungria e Polônia, mesmo os lugares mais tolerantes apresentam índices extremamente altos de xenofobia. Entre os países consultados, a Espanha é o que tem a população mais aberta. Mesmo assim, 41% concordam que a entrada de imigrantes vindos de nações muçulmanas deveria acabar. Em nenhum local, mais de um terço discorda. Os achados também revelam como o anti-islamismo é especialmente intenso entre os mais velhos (60%), os menos educados (59%) e os que vivem no campo (58%). No entanto, os números ainda ficam perto da metade entre os mais novos, mais educados e que vivem nas cidades. “Na maioria dos estados onde a oposição é forte, a direita radical está entranhada como uma força política e busca mobilizar essa angústia contra o Islã nas urnas”, afirma o relatório da pesquisa, realizada pelo instituto de relações internacionais Chatam House.

Uma onda de populistas, oportunistas e aventureiros conquista espaço na Europa. Eles alcançaram vitórias eleitorais expressivas, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a consequente abdicação do ex-premiê David Cameron. Na Itália, a derrota em um referendo constitucional também obrigou o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi a deixar o posto. Em 2017, países importantes como a França farão eleições. Lá, a principal candidata é Marine Le Pen, chefe do partido fascistoide Frente Nacional. Angela Merkel deve se reeleger na Alemanha, mas o partido de extrema direita AFD vem crescendo nos estudos de opinião e pode conquistar cadeiras no Parlamento. Na Holanda, os radicais do PVV, com promessas como a de banir mesquitas do país, também conquistam eleitores. “Os populistas ficaram felizes quando leram a pesquisa”, diz Oliver Stuenkel, membro do Instituto Global de Políticas Públicas, em Berlim.

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