• Matéria: História
  • Autor: julianaf10lx
  • Perguntado 6 anos atrás

A via que pavimentou a construção política da valorização [do café] possuiu, a despeito dos diversos projetos de lei apresentados, uma situação de interesses conflituosos claros. De um lado, o interesse dos cafeicultores, principalmente paulistas, que buscavam no auxílio governamental os meios necessários para o enfrentamento da crise por meio da definição de uma política de estabelecimento de preços mínimos que assegurasse o retorno ao investimento e a manutenção da indústria em tempos de baixos preços. Sob a interpretação de Celso Furtado, isso representaria uma redistribuição do prejuízo na atividade cafeeira para toda a sociedade, referindo-se tal autor a esse mecanismo como de “socialização das perdas”. PEREIRA, Felipe Massari. A valorização de 1906 e o Convênio de Taubaté. Departamento de Economia. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009, p. 27. Disponível em: . Acesso em: 04 dez. 2019. O uso do termo “socialização de perdas”, utilizado pelo economista Celso Furtado, para definir o efeito prático do Convênio de Taubaté (1906), explica-se pelo fato de que A os cafeicultores, após o fracasso do Convênio, tiveram que lidar praticamente sozinhos com os prejuízos do café. B tal convênio acabou por reproduzir as perdas econômicas para todos os setores da sociedade, incluindo os cafeicultores. C a partir de tal episódio, o café perdeu sua importância no cenário econômico, gerando uma crise financeira generalizada. D para minimizar a perda dos cafeicultores, o governo diminuiu o repasse de recursos públicos para outras esferas da sociedade. E com a assinatura do Convênio, o café tomou o lugar de muitas outras produções agrícolas, levando diversos setores da agricultura à falência.

Respostas

respondido por: erikabarros652
5

resposta certa eu acho que e a letra c

respondido por: gustavo06af
8

Letra c, o café realmente perdeu muito do seu valor ao longo do tempo. Espero ter ajudado

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