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Após a primeira guerra mundial, com todas as nações europeias sendo obrigadas a lidar com suas imensas perdas, as maiores economias imperialistas da época estavam enfraquecidas (Inglaterra e Alemanha), dando espaço para uma potência que passaria a ter importância: os Estados Unidos, país que financiou Inglaterra e França na primeira guerra Mundial e com quem agora os países tinham dívidas; o inatingido lugar depois do Atlântico, no qual a guerra não tocou
Com o espaço que ele ganhou e a pouca concorrência, várias indústrias, como a bélica e alimentícia (armas e comida, respectivamente) se desenvolveram e em pouco tempo, já era o maior credor do mundo, com 42% da produção mundial.
Ao fim definitivo da guerra, há uma pequena decaída na economia americana, mas ela logo é superada com os pagamentos das dívidas europeias, período chamado de "Big Business" caracterizado pela superprodução de mercadorias e um mercado em expansão.
Em 1924, a economia mundial parecia retomar o crescimento, embora o desemprego nos países da Europa continuasse muito alto, com 12% na Inglaterra e 18% na Alemanha. A superprodução foi característica de todo esse período, favorecida pela política de liberalismo econômico, responsável pelo aumento dos estoques, pela queda nos preços, pela redução dos lucros e pelo desemprego.
Com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norte-americana começou a entrar em declínio. Essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola, com o aprofundamento da queda dos preços dos produtos primários.
A crise dos agricultores norte-americanos seria o prenúncio de 1929. Na medida em que as exportações diminuíam, os grandes proprietários não conseguiam saldar as dívidas contraídas com os bancos. Além disso, as ações das empresas tinham se sobrevalorizado imensamente num movimento de especulação financeira.
Assim, chega-se na Grande Depressão, 1929.
Mais resumido que pude, desculpe.