Uma das principais características do século XIX é o processo de urbanização nos países industrializados. Como resultado da industrialização, observa-se a presença destacada da alta burguesia, proprietária de empresas, bancos e grandes estabelecimentos comerciais. Essa classe se ocupa, cada vez com maior intensidade, das artes, das ciências, do mecenato e da filantropia, caracterizando-se pelo luxo e pela ostentação, evidenciados nas residências, no vestuário e em novos hábitos voltados ao lazer. Sua influência na sociedade, designada como moderna, reflete-se no ensino, na imprensa e na administração pública. A partir dessas ponderações, comente as principais diferenças entre essa nova classe hegemônica e a aristocracia que a precedeu.
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A nova classe hegemônica, a burguesia, era diferente da aristocracia por não ser (ao menos em tese) estabelecida por direitos de nascimento e por ter por base do seu poder econômico a indústria e o comércio, e não a agricultura e o controle do Estado.
Embora as duas classes usassem a sua influência econômica e política para garantir que os seus interesses fossem cumpridos em detrimento dos demais, podemos dizer que a sociedade fundada pela burguesia é, em termos políticos, mais justa que aquela da aristocracia rural, já que é possível (embora pouco provável) a ascensão social e existe (em algum grau) participação política dos governados no governo.
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