Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento sionista, sob o impacto do genocídio praticado contra os judeus, reivindicou com maior vigor a criação de um Estado para o povo judeu na Palestina, projeto este que contou com o apoio da Organização das Nações Unidas. Em 1948 foi criado o Estado de Israel. Essa decisão está na origem do deslocamento de muitas comunidades árabes que lá viviam para a Cisjordânia e para a Faixa de Gaza. No ano de 1967, o governo de Israel invadiu a Península do Sinai, a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã, no que passou a ser conhecido como "A Guerra dos Seis Dias". Essa expansão territorial, ocorrida à revelia da Organização das Nações Unidas, provocou inúmeros conflitos com a população palestina, que iniciou sua resistência em torno da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat. Ao longo da Guerra Fria, esses conflitos se acirraram, com os Estados Unidos apoiando o Estado de Israel, e a União Soviética, os árabes. Que desdobramentos desses conflitos podem ser observados nos dias atuais?
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Até hoje podemos observar na região ataques militares cometidos contra alvos estratégicos, que podem ser civis ou militares, e a persistência de uma retórica política que, em essência, pretende eliminar os direitos do outro grupo.
Tanto os movimentos sionistas, apoiados pelos Estados Unidos, quanto os movimentos pan-arabistas, apoiados no período pela extinta União Soviética, e hoje estrategicamente por China e Rússia, vêem a região como uma espécie de "direito divino" dos seus respectivos povos, e o fim das ofensivas militares na região está provavelmente muito longe de chegar.
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