Question

Karen Armstrong, nascida em 1944 na Inglaterra, foi freira durante sete anos. Ao deixar sua ordem, em 1969, bacharelou-se em literatura e tornou-se destacada comentarista de assuntos religiosos. Leia o que ela escreveu acerca das relações entre Maomé e a guerra: No Ocidente, Maomé muitas vezes tem sido apresentado como um caudilho, que impôs o islamismo a um mundo relutante pela força das armas. A realidade foi muito diferente. Maomé [...] desenvolvia uma teologia da guerra justa no Corão com a qual a maioria dos cristãos concordaria, e jamais obrigou alguém a converter-se à sua religião. Na verdade, o Corão é claro ao dizer que não deve haver "compulsão em religião". No Corão, a guerra é tida como detestável; a única guerra justa é a guerra de autodefesa. Ás vezes é necessário lutar para preservar valores decentes, como os cristãos julgaram necessário ao lutar contra Hitler. ARMSTRONG, Karen. Uma história de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 163. Jihad, traço cultural da religião islâmica, pode ser traduzido como um esforço, uma luta para se conquistar a fé perfeita. No mundo ocidental é comum considerar que jihad significa exclusivamente "guerra santa". Essa distorção é fundada nos ataques terroristas sofridos pelo Ocidente em nome da religião islâmica. No entanto, na comunidade islâmica, diversos teóricos afirmam que os atentados são resultado de uma interpretação equivocada de alguns grupos fundamentalistas. De que forma o texto de Karen Armstrong se posiciona em relação ao tema? Por que o termo jihad se confunde com "guerra santa"?

Answer 1

que "a realidade eh muito diferente" basicamente não era para o Islamismo ser o que hoje com guerras e mortes, e sim diferente, de uma forma pacífica "uma luta para conquistar a fé" no sentido figurado, de pregar o islamismo

Answer 2

Karen defende a idea que no corao a guerra é algo detestável. Apenas a guerra justa de auto defesa , é aceitável, no entanto a mídia ocidental reforça a interpretação de jogar apenas como guerra santa