Hoje fui ao túmulo de Gina e de longe já vi as rosas vermelhas espetadas na jarra do lado esquerdo, Oriana veio ontem. [...] Fiquei um tempo olhando suas rosas vermelhonas, completamente desabrochadas. Um pouco mais de sol nessas corolas e em meio do perfume virá aquele cheiro que vem dos mortos quando também eles começam a amadurecer. Não nas narinas, eu disse. Fui buscar o corpo depois da autópsia, já não era mais a pequena Gina, agora era o corpo com aquele algodão atochado no nariz, tira isso! O enfermeiro obedeceu, apático. [...] Sua filha? Ele perguntou. Fiz que sim com a cabeça e então me recomendou, caso precise, a senhora depois arruma outro algodão. Não precisou, até o fim Gina ficou com suas narinas livres para voltar a respirar se quisesse. Não quis. Está certo, foi feita a sua vontade, ela era voluntariosa, quando resolvia uma coisa, hein?A literatura de Lygia Fagundes Telles é pródiga na apresentação de experiências emocionais profundas nas vivências de suas personagens. No fragmento, a narradora enfatiza o(a) Asentimento de completude gerado pela perda da filha. Bcarinho que guarda pela figura feminina de Oriana. Ccomportamento obediente da personagem Gina. Dteimosia presente no temperamento da filha. Evisão estereotipada das relações familiares
#SAS
#VESTIBULAR
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A alternativa que melhor representa o temperamento de Gina é: Letra D. teimosia presente no temperamento da filha.
O texto apresenta de forma emotiva um momento dolorosa da vida da personagem retratada, onde esta se dirige ao túmulo da própria filha, que está cada vez mais irreconhecível e mais distante do que representava a sua existência em vida.
É nesse contexto que a mãe de Gina evidencia a sua teimosia, citando que poderia "respirar" se quisesse. Entretanto, por ter temperamento já teimoso, decidiu não o fazer.
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