Leia o texto e responda às questões de 05 a 07.
PAPOS
– Me disseram...
– Disseram-me.
– Hein?
– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
– O quê?
– Digo-te que você...
– O “te” e o “você” não combinam.
– Lhe digo?
– Também não. O que você ia me dizer?
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe
partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
– Partir-te a cara.
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
– É para o seu bem.
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais
uma correção e eu...
– O quê?
VERISSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 65.
5. Qual é o tema da crônica de Luis Fernando Verissimo?
6. O contexto em que ocorre o diálogo é formal ou informal? Justifique sua resposta.
Respostas
respondido por:
11
Resposta:
respondendo a 5 e 6 questão;
Explicação:
É SOBRE 2 PESSOAS CONVERSANDO E UM DIZ ALGO ERRADO E O OUTRO HOMEM VAI CORRIGI-LO, NÃO GOSTANDO DE SER CORRIGIDO, A OUTRA PESSOA COMEÇA A CRITICAR-LO SÓ QUE ELE, NÃO QUER FALAR ERRADO DENOVO, E ENTÃO FALA DE TODAS AS MANEIRAS, ATÉ FICAR CERTO...
INFORMAL NO COMEÇO E FORMAL NO FIM, JÁ QUE O GAROTO, COMEÇA A CRITICAR O OUTRO DE UM JEITO FORMAL (EMBRA ERRADO AS VEZES) MAS ANTES, FALAVA DE UM JEITO INFORMAL USANDO GIRÍAS
Espero ter ajudado...
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