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A afirmação ‘eu penso, logo existo’ nos remete a afirmar que o “eu” não existe porque pensa, mas porque conhece que pensa. O ‘eu penso’ consiste na expressão de uma percepção que o pensamento tem de sua própria realidade, tendo uma intuição intelectual chega-se neste autoconhecimento.
O conhecimento da própria natureza, enquanto pura inteligência partilha do mesmo valor objetivo do conhecimento que o “eu” tem da própria existência.
Se é possível criticar a tese cartesiana, como Leibniz fez, objetando pela lógica afirmando que não há implicação necessária entre o que eu penso ser e o que eu realmente sou; mostrando que não há conhecimento, como afirma Descartes, mas, há um mero pensar, ou seja, que a afirmação ‘eu penso’ não é uma intuição intelectual, é apenas uma mera representação. Por sua vez, Kant criticou a tese cartesiana de que o cogito fornece o conhecimento de minha natureza como substância pensante ; Kant nega que a consciência de si corresponda a uma intuição intelectual.
O conhecimento da própria natureza, enquanto pura inteligência partilha do mesmo valor objetivo do conhecimento que o “eu” tem da própria existência.
Se é possível criticar a tese cartesiana, como Leibniz fez, objetando pela lógica afirmando que não há implicação necessária entre o que eu penso ser e o que eu realmente sou; mostrando que não há conhecimento, como afirma Descartes, mas, há um mero pensar, ou seja, que a afirmação ‘eu penso’ não é uma intuição intelectual, é apenas uma mera representação. Por sua vez, Kant criticou a tese cartesiana de que o cogito fornece o conhecimento de minha natureza como substância pensante ; Kant nega que a consciência de si corresponda a uma intuição intelectual.
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