• Matéria: Português
  • Autor: larissabechtold
  • Perguntado 6 anos atrás

Você aprendeu que a Língua Portuguesa do Brasil apresenta variabilidade em seu uso, decorrente do nível de instrução, idade, sexo, região, cultura, profissão e situação em que ocorre a comunicação.
Observe o texto humorístico a seguir e, com base nos estudos das aulas que você realizou até aqui, analise o nível da linguagem escrita empregado pelo remetente e pelo destinatário nas cartas. Não ultrapasse 10 linhas. (1,3)
José Carlos é um rapaz simpático e sociável e adora viajar. Em uma de suas viagens ao interior, um inesperado acidente com a sua moto obrigou-o a ficar no mato. Por sorte, um fazendeiro socorreu-o, dando-lhe abrigo. Com o auxílio do fazendeiro, ele pôde retornar a sua casa sem maiores problemas. Em casa, o moço, felicíssimo pela ajuda que recebera, resolveu agradecer ao fazendeiro, por meio da seguinte carta:

Sampa, 10-08-2005.
Paz e amor, bicho!
Você me amarrou na sua de cara legal, muito barra limpa. Achei jóia a sua quando sacou que eu estava na pior, com a minha máquina detonada naquele breu, no maior
baixo astral. O envenenamento da minha máquina às vezes me deixa baratinado e você
ligou bacana, levando-me para o seu habitat.
No dia seguinte, com a colher de chá que você me deu com o seu carango, consegui emplacar no asfalto e batalhar uma carona até conquistar a metrópole.
Como o nosso papo foi manero, espero você vir moitar uns dias aqui comigo em minha
lona legal. Poderemos curtir fino papo com a turma e descolar umas minas geniais. Você vai se amarrar na onda do rap e curtir um som the best. Fique na minha, mano, você vai gamar.
Do chapa, Zeca.

Agora, leia a resposta de Bertolino, o fazendeiro.

Descalvado, 15 de agosto de 2005.
Senhor José Carlos,
Estou escrevendo-lhe para dizer que fiquei muito aborrecido com sua carta.
Começou me chamando de bicho, quando, na verdade, fui seu amigo sem o conhecer direito. Depois, demonstrou ser um ladrão sem-vergonha, ao revelar ter levado uma jóia daqui de casa, depois de ter sido acolhido como se fosse meu parente. Quanto ao envenenamento de sua máquina, vou verificar se foi algum funcionário meu. Caso tenha sido, vou mandá-lo embora imediatamente. Moço, até colher de chá o senhor levou daqui de casa? Pode ficar com ela de lembrança. Mas procure um tratamento urgente!
Com relação aos papos curtidos, não vou poder atendê-los. Aqui não tem curtume e não vou sacrificar minhas aves para lhe dar o papo. Esse negócio de minas não serve para mim. Nunca tive gosto nem tempo para ser garimpeiro. Também, não sou marinheiro, não entendo de ondas. E não sou louco como o senhor, portanto, não pretendo me amarrar em lugar nenhum.
Eu sempre fui muito respeitado na minha cidade. Nunca ninguém me chamou de bicho nem pelo nome de outros animais. Esta foi a primeira vez em que fui roubado dentro da minha própria casa. E, o que é pior: por um convidado meu.
Não apareça mais aqui, porque o senhor será muito MAL RECEBIDO.
Bertolino.

Respostas

respondido por: Matheusieti
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Ambos os textos dialogam sobre diferentes tipos de linguagem.

O nível da linguagem no primeiro é a coloquial, ou melhor, como ela é utilizada.

O segundo texto trata da linguagem formal, como uma carta.

A leitura, assim como a escrita, tem aspectos importantes para o desenvolvimento de um determinado indivíduo em seu processo de aprendizado e construção de ideias.

É através da leitura que a pessoa desenvolve seu potencial de discernimento, e, acompanhado da escrita, forma objetividade no pensamento ao colocar no papel, podemos entender também a interpretação como uma ferramenta crucial para o processo de leitura, pois ela que definirá a forma como entendemos as características de alguma frase, ou texto. 

respondido por: 1683iendjd
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Resposta:

por que tudo que está aí é verdade

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