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Resposta:
Mitos nórdicos!
Preservada em narrativas contadas especialmente durante a era dos vikings, a mitologia composta por deuses nórdicos, gigantes e outras criaturas tem seu registro principal em poemas do século 13. Poucas semelhanças podem ser identificadas entre seus personagens e as divindades romanas ou gregas, o que torna sua cronologia ainda mais intrigante e cada vez mais celebrada pela cultura popular dos filmes, games e quadrinhos.
Explicação:
1. O mundo dos deuses nórdicos foi criado com “partes do corpo”
Na mitologia nórdica, existem nove “mundos”, todos conectados pela árvore gigante Yggdrasil, citada em vários poemas antigos e considerada o “eixo do mundo”. Entre os nove estão Midgard, o mundo material dos humanos — localizado no tronco — e Asgard, habitado pelos deuses do clã Aesir e posicionado na parte mais alta da árvore.
Antes de tudo isso existir, não havia nada além de um abismo vazio chamado Ginnungagap. O espaço era ocupado por Niflheim e Muspelheim, reinos do gelo e do fogo, que colidiram um com o outro e formaram Ymir, um ser hermafrodita e a primeira criatura viva do universo. Ymir foi o ancestral de todos os Jotun, raça dos gigantes, e deu origem aos demais seres da mitologia.
Dentro das geleiras do abismo também surgiu Buri, o primeiro deus do grupo dos Aesir. Gerações mais tarde, o deus Odin, que era meio Aesir e meio gigante, nasceu ao lado dos irmãos Vili e Vé, que juntos decidiram criar o “novo mundo”. Após matarem Ymir, eles transformaram cada parte de seu corpo: a pele passou a ser a Terra, seu crânio o céu, os cérebros viraram nuvens e o sangue passou a ser o mar. Ossos e dentes, por sua vez, formaram as rochas de todo o universo.
2.Odin arrancou o próprio olho
Em sua busca por conhecimento sobre todas as coisas, Odin acreditava que a inteligência valia qualquer preço e às vezes era preciso fazer sacrifícios. Para desvendar as runas nórdicas, em uma ocasião, ele chegou a se enforcar, se esfaquear e passar mais de uma semana sem comer.
Outro exemplo foi sua jornada à fonte de Mímir, o mais sábio dos deuses nórdicos, que obteve seu conhecimento absoluto após beber da fonte da grande sabedoria, nas raízes da árvore Yggdrasil. Em troca de um bom gole, Odin teria que pagar com um de seus olhos, que ele próprio decidiu arrancar.