O Renascimento é caracterizado por um movimento
intelectual baseado na recuperação dos valores e
modelos da antiguidade greco-romana, contrapondoos à tradição medieval ou adaptando-os a ela. O
Renascimento referiu-se não apenas às artes
plásticas, a arquitetura e as letras.
A que mais o Renascimento referiu-se?
Respostas
Resposta:
Sim. A obsessão do homem culto renascentista por tudo o que viesse da Antiguidade clássica greco-romana levou os historiadores do século XIX a uma imagem falsa do Renascimento. A Idade Média teria sido um período de completo esquecimento da herança cultural da Antiguidade. Rompendo radicalmente com o obscurantismo medieval, o Renascimento - daí o seu nome, que aparece pela primeira vez em Honoré de Balzac ("Le Bal de Sceaux", 1830) - seria o renascer da cultura clássica. Essa interpretação é amplamente contestada pela pesquisa histórica do século XX. Nem a Idade Média foi, em toda a sua duração, um período de trevas nem o Renascimento representou uma ruptura total com a Idade Média. "O nome da Rosa", de Umberto Eco, mostra a veneração quase religiosa do sábio medieval pelo filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.). A obra de Aristóteles formava uma verdadeira enciclopédia do saber humano. Nela se encontrava de tudo: Matemática e Lógica, Física e Metafísica, Medicina e Astronomia, Ciências Naturais e Psicologia, Política, Ética e Estética. Embora se baseasse mais na especulação do que na observação direta da natureza, era para o mundo das coisas concretas que ela se voltava. Aristóteles acabou sendo, de certa forma, cristianizado por filósofos como São Tomás de Aquino (1225-1274) e a sua obra se transformou numa espécie de segunda Bíblia da Idade Média.
Resposta:
b.
Pela expressão cultural de um complexo processo histórico onde o homem retomava seu lugar na esfera do pensamento, fazendo surgir novas formas de se interpretar a realidade.
Explicação: