“A visão ambientalista é o que melhor distingue o pensamento moderno do antigo: Admitiu-se a ideia de uma natureza criada por Deus, natura naturans ( é o primeiro momento da modernidade clássica), uma natureza-processo e depois uma natureza-objeto, natura naturata, natureza artefacto, exterior ao homem, de que ele se separou ao instrumentalizá-la. Mas, como sublinha Larrère, os processos naturais continuam e a artificialização da natureza não é controlável pelo homem nos seus efeitos. Acresce que a filosofia ambiental reintegrou o homem na natureza, sem nenhum estatuto de domínio ou privilégio. Mas reconheceu na Vida Humana o ente mais complexo da evolução cósmica, que não o seu cume ou final.”
(Queirós, António dos Santos. “Origem e Projeto Filosófico de uma Bioética Global”. Ind. Gutiérrez, Jorge (org.). Bioética, Filosofia e Biotecnologia. São Paulo: Editora LiberARs. 2018)
Esse texto resume a transformação na relação entre o homem e a natureza. Em relação a isso, assinale a alternativa correta.
a. A relação do homem com a natureza sofreu poucas alterações, uma vez que o ser humano não conseguiu controlá-la.
b. A partir da modernidade, a natureza é vista como separada do homem e esse distanciamento torna-se maior no momento em que ele a instrumentaliza.
c. Vivemos uma fase na qual se observa uma integração entre homem e natureza sem nenhum privilégio de uma das duas instâncias.
d. A filosofia ambiental, para reintegrar o homem à natureza, buscou inspiração na primeira fase moderna dessa relação homem-natureza: a crença numa natureza criada por Deus.
e. Os processos naturais são os mesmos do passado, o que permitirá sempre a artificialização e a instrumentalização da natureza como ocorre hoje.
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b. A partir da modernidade, a natureza é vista como separada do homem e esse distanciamento torna-se maior no momento em que ele a instrumentaliza.
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