Porque Euclides da Cunha escreveu a obra “Os Sertões” e como ele separou a obra baseado na revolta?
Respostas
Resposta:
Acompanhe o nosso resumo de Os Sertões de Euclides da Cunha (1866 -1909). Está incrível, muito rico em detalhes. Leia atentamente, pois ele vai te ajudar a responder a questões de vestibulares sobre a Guerra de Canudos e sobre a própria obra.
Este resumo de Os Sertões é também um guia de leitura para quem tem que ler o livro pela primeira vez. É bem difícil de se ler Euclides da Cunha para os desacostumados, mas não impossível.
Este não é o único resumo que já fizemos. Há vários outros e todos eles presentes em vestibulares de todo o Brasil, principalmente no ENEM.
Confira outros de temática sertaneja, tratando da seca, da migração, da fome e da luta:
Resumo e Análise de Grande Sertão Veredas
Resumo de Sagarana – Fuvest
Análise e resumo de Vidas Secas
Euclides da Cunha e seu estilo literário
Euclides da Cunha é um autor fundamental da literatura brasileira, principalmente por escrever de uma forma que nos deixa em estado de assombro. Você terá uma noção disso lendo a obra com a ajuda deste resumo de Os Sertões.
As pessoas quase chegam a odiá-lo e não mais querer lê-lo. Isso porque a leitura de sua obra é muito difícil.
Mas porque ficar lendo literatura fácil? Que nem te obriga a consultar o dicionário? Que não exige de você esforço intelectual? A obra dele é uma ataque ao comodismo, exige esforço. O bom é que ao final nos sentimos muito mais preparados para outras leituras e interpretações.
Contudo, por meio deste resumo de Os Sertões, nós do Beduka queremos te ajudar a conseguir ler esta epopéia brasileira. As outras obras se tornarão mais fáceis em comparação a esta. Por isso é bom se acostumar com o que é mais difícil.
Saiba como fazer alusão histórica e citação filosófica para o ENEM. Veja como.
Mais detalhes sobre o estilo pré-modernista de Euclides da Cunha
A obra é pré-modernista e foi escrita de forma conflituosa, torturada e angustiada. Ao ler percebemos realmente o sofrimento e a luta do povo de Canudos.
Há presença de muitas figuras de linguagem. Por exemplo, vemos a omissão de conjunções (assindetismo) enquanto em outros momentos elas são repetidas de propósito (polissindetismo).
Euclides da Cunha também misturou termos eruditos e tecnocientíficos com palavras comuns da região (regionalismos típicos) e neologismos.
A linguagem do Euclides não é só artística, mas também muito técnica. Há a presença de termos incompreensíveis. A linguagem do autor é rebuscada, muito rica em termos científicos, barroca, retorcida e grandiloquente, mas bela.
Neste resumo de Os Sertões destacamos que ele escreveu uma prosa científica e artística, deixando o idealismo do índio herói e do negro trabalhador, rompendo com romantistas.
E por falar em romantismo e ideal de índio, você já leu o resumo e a análise da obra Iracema? Ela também é um marco na literatura e é sempre cobrada nas provas.
Explicação: