• Matéria: Ed. Física
  • Autor: anaabeatriz360
  • Perguntado 7 anos atrás

Os são jogos comparativos? De exemplos

Respostas

respondido por: Kuhako1765
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Resposta:O QUE SÃO JOGOS COOPERATIVOS

Os jogos cooperativos são as dinâmicas de grupo que promovem, como o nome diz, a cooperação, o espírito de equipe e a ajuda mútua entre os integrantes dos times. O intuito é ajudar a criar cultura de parceria, em que as pessoas não participam para ganhar, mas sim por todo o processo que leva à meta comum.  

Esses jogos no cotidiano pedagógico podem desenvolver uma série de habilidades cognitivas e principalmente socioemocionais nos alunos.  

O intuito é fazer com que os colegas se vejam como aliados, não adversários, e que o papel de todos é essencial para a vitória. Nesse sentido, muitos dos jogos cooperativos sequer têm como resultado final uma pessoa ou equipe vencedora. É comum que apenas o processo do jogo seja o foco.  

O OBJETIVO DOS JOGOS COOPERATIVOS

Essas atividades servem para promover a empatia, paciência, criatividade e confiança, não só nos colegas como também nos professores. Brincadeiras e atividades lúdicas desse tipo também ajudam a integrar alunos mais tímidos, e o fato de não haver vencedor (ou esse título não ter tanta importância) serve como estímulo para que todos participem e continuem participando nos próximos.  

A ideia de jogar um jogo pressupõe uma competição que resultará em um vencedor. Jogos em grupo, entretanto, funcionam com base no coletivo: são os esforços da equipe e do trabalho em grupo que levam à vitória.  

No ambiente escolar, as brincadeiras e atividades lúdicas podem ser ressignificadas dessa forma, priorizando a interação entre o grupo e não apenas o resultado final. São os chamados jogos cooperativos, que têm finalidades pedagógicas específicas e fácil aplicação na escola entre alunos de todas as idades.  

Leia também: Dicas para criar uma aprendizagem baseada em jogos.

10 EXEMPLOS DE JOGOS COOPERATIVOS PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA  

A seguir, confira dez jogos que podem ser facilmente inseridos no processo de ensino-aprendizagem.  

1) Passar o bambolê  

As crianças dão as mãos e se unem em roda, sendo que uma delas está com um bambolê. O desafio do jogo é passar o bambolê para os colegas sem soltar as mãos, usando outros movimentos do corpo. Essa brincadeira pode estimular a coordenação motora, a concentração e a habilidade de pensar em novas maneiras simples de resolução de problemas.  

2) Telefone sem fio  

Nessa atividade, as crianças sentam-se em roda ou formam uma fileira. A primeira criança deverá dizer uma frase no ouvido da que está ao seu lado. Cada criança vai repetir a mesma frase no ouvido da próxima até chegar à última, que falará em voz alta o que ouviu. A graça da brincadeira é perceber como a frase ficou diferente da que era originalmente, o que trabalha a concentração, a memória e a criatividade.  

3) Nó humano  

No nó humano, os alunos devem dar as mãos para os colegas, entrelaçando os dedos. Entretanto, há algumas regras: o aluno não pode dar a mão para o que está ao seu lado, e também não pode segurar as duas mãos do mesmo colega. A brincadeira chega ao fim quando todos os alunos formam um círculo, sem soltar as mãos. Apesar de um pouco complicado de ser feito, esse jogo obriga os estudantes a cooperarem entre si e a coordenarem de forma espontânea o espaço físico.  

4) Contação de história coletiva  

Bem apropriada para todas as idades (não apenas para crianças menores), a contação de história coletiva funciona da seguinte maneira: os estudantes sentam-se em roda ou de uma forma em que todos consigam se ver. O professor começa a contar uma história com início simples, como “era uma vez, em um reino distante…”. A tarefa das crianças será continuar a história, cada um por vez. A turma pode decidir um limite de palavras ou de tempo para cada um contar o seu trecho da história. Essa atividade faz com que a construção da narrativa seja feita coletivamente, desenvolvendo a criatividade, a imaginação e a habilidade de improvisar.  

5) Cabo de guerra  

No cabo de guerra, dois grupos com o mesmo número de crianças ficam alinhados ao longo de uma corda, cada grupo em uma extremidade. No meio da corda, há uma linha central que divide o espaço para cada um. Os grupos devem então puxar a corda, cada um para o seu próprio lado, e o objetivo é fazer o outro grupo ultrapassar a linha central. Nessa brincadeira, para um time ser vencedor, o esforço físico de todo o grupo é necessário. Entre as habilidades desenvolvidas, estão a força e a rapidez de movimento e a cooperação entre os participantes.  

 

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