Matéria: Filosofia
Autor: DanielTeamFire
Perguntado 6 anos atrás

A alegoria da caverna, busque atualizar esse mito. Cite um exemplo de nossos dias que se compara ao mito da caverna

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respondido por: mategamer12345

Olá Daniel!

Irei então tentar re-explicar o mito da caverna de Platão e suas simbologias numa situação mais atual.

O Mito da floresta

Imagine um cenário utópico onde um homem e sua esposa decidem ir morar numa fazenda, longe de estritamente tudo e todos, mudando radicalmente seus estilos de vida de cidade de interior para literalmente casa de barro, madeira e palha, sem energia e viverem de suas plantações, e prometem e juram entre si à si mesmos a nunca jamais citar algo relacionado ou voltar à cidade e também nunca falarem nada aos seus filhos. A mulher dá a luz a vários meninos e meninas lhes ensinando e fazendo crer que há monstros dentro da floresta e do mato, tornando-os medrosos de explorar, e sua missão nesse lugar era apenas ajudarem seus pais e nada mais, que eles eram uma família e nada os separaria, gerações se passam e os filhos dos filhos nascem, todos com as mesmas crenças e sem a mínima curiosidade de saírem daquele local pacato, aviões passam por cima da vila bem esporadicamente (uma vez ou duas ao ano), gerando boatos (que os patriarcas explicam que aquilo era a representação da fúria dos deuses, e todos creem fielmente naquilo, sem perguntar) quando então de repente um dos adolescentes questiona o por que daquilo todos dizem que não sambem, mas é aquilo e sempre será aquilo, o garoto diz: "Mas e se há algo maravilhoso atrás dessa floresta?" seus irmãos e tios dão risada e humilham ele, dizendo que está delirando, num belo dia ele apenas pega seu copo de barro, esculpido por ele mesmo, cheio de água e sai correndo daquele lugar, sem rumos, sem medo da morte, dos monstros místicos e lendas criados por seus bisavós e que todos creem, após horas de caminhada, estando de noite, cansado ele deita ao chão e dorme, ao acordar, já é dia novamente e continua andando, até que horas depois, percebe algo (Um carro) que passa por cima de algo cinza (estrada), muito rápido, porém ele desconhece aquilo, ao se aproximar, com medo e desconfiado, toca e sente a textura daquela coisa estranha, estava quente, mais que a terra, quando um carro passa e buzina do lado de sua orelha, seus tímpanos parecem que vão explodir, ele agoniza, mas alguns minutos depois se recupera, quando um carro para do seu lado e um homem pergunta se ele está perdido, e por que ele estava usando roupa de folhas (Sim, sua família tinha o costume de usar roupas de folhas, bambus, buritis e madeira), o adolescente parece confuso mas admira o homem, que usa algo que o adolescente até então não conhecia (Roupas de algodão), após ir e passar uma semana com o homem que lhe ajudou na cidade, adquire um pouco, mínimo, dos costumes urbanos e vê que a vida se tornou muito melhor do que ele estava vivendo com sua família, era muito mais agradável e confortável, comidas muito saborosas, uma explosão de sabores, pede que este homem o leve devolta para a estrada onde o encontrou, ele leva e se despedem, já vestindo roupas de algodão, o adolescente caminha, e caminha muito até quase se perder no meio da floresta, até que encontra seu pequeno vilarejo no qual vive sua família, seus irmão, pais e tios, justo ao ver ele, o atacam, espancam e matam o menino, gritavam a todo momento: "Ele foi possuído!" "Não acredito que os monstros fizeram isso com ele!" "O que é isso? Isso não é possível, você não está falando a verdade garoto!" e assim, vivem até hoje.

Em Negrito, estão destacadas as simbologias que eu tomei como base o Mito. Apenas Lembrando: o texto acima é um cenário utópico (Não-Real).

Exemplo dos nossos dias que se compara ao mito da caverna

Um exemplo de nossos dias que vemos se compara ao mito da caverna por exemplo, podemos citar as pessoas alienadas, que acreditam fielmente em fake news compartilhadas, essas pessoas estão "dentro da caverna" não se interessam pela luz ou não sabem que existe a luz.

Aprenda mais sobre o Mito da Caverna de Platão: