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Durante muito tempo, historiadores e outros interessados no universo do Renascimento tiveram grande preocupação em assinalar este movimento como um episódio de ruptura com os antigos valores da Idade Média. Sob tal aspecto, os renascentistas são colocados como grandes homens que retomaram a tradição cultural greco-romana, que havia sido encoberta pelo dogmatismo e a supremacia intelectual da Igreja ao longo de todo o medievo.
O Renascimento foi um movimento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
É necessário lembrar que na Idade Média, a Igreja era uma instituição muito poderosa e acabou influenciando todo o pensamento medieval, colocando Deus no centro de tudo (teocentrismo), condenando grandes cientistas e oprimindo as artes. Além disso, durante esse período, havia o sistema feudal e a escassez de comércio.
Com o Renascimento, há uma ruptura com as tradições medievais e há a instauração de ideologias como o antropocentrismo, humanismo, racionalismo e hedonismo. Todas as características do movimento eram contrários aos dogmas católicos. Ademais, há a ascensão do capitalismo e da burguesia.