• Matéria: História
  • Autor: affveiteamop71ggp
  • Perguntado 6 anos atrás

Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da razão... Toda autoridade vem de outra origem, que não é da natureza... O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a república, e que a fixam e restringem entre limites.

DIDEROT, Denis. Autoridade política. In: Os pensadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 234.


Com base no texto, é possível afirmar que os filósofos iluministas defendiam que a liberdade era oriunda

(A)
da vontade do soberano.

(B)
das determinações da Igreja.

(C)
das concessões da nobreza.

(D)
dos progressos do comércio.

(E)
do uso da racionalidade.

Respostas

respondido por: ferretti
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(A) da vontade do soberano.

Falso. A liberdade, do ponto de vista iluminista, não partia da escolha do soberano, uma vez que este era apenas um representande popular.

(B) das determinações da Igreja.

Falso. Os iluministas rejeitavam o poder da Igreja, acreditando que era necessário que esta fosse dissolvida, perseguida, ou pelo menos afastada das decisões.

(C) das concessões da nobreza.

Falso. Os iluministas acreditavam, em uma concepção ainda limitada, na igualdade dos homens, e assim não seria preciso que os nobres concedessem algo.

(D) dos progressos do comércio.

Falso. Os iluministas não viam a liberdade como oriunda do comércio, embora este fosse resultado da liberdade.

(E) do uso da racionalidade.

Correto. A liberdade humana, na compreensão iluminista, parte do uso da racionalidade como fundamento central.

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