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O medo de vacinas e de outros avanços da medicina não é algo recente. Na Idade Média, muitas pessoas tinham medo até de tomar banho, pois acreditavam que o corpo podia ficar exposto a males e doenças.
Hoje, além de algumas comunidades religiosas que não são adeptas à vacinação, existem também grupos de pessoas desconfiadas da indústria farmacêutica. São pessoas que resolveram não se vacinar e nem imunizar seus filhos por medo dos efeitos negativos que as vacinas poderiam causar.
As principais razões do medo às vacinas são causadas por notícias falsas. Na internet, há diversos conteúdos que conspiram contra a vacinação e a indústria farmacêutica baseados em dados falsos e até, totalmente, sem sentido. Segundo a Organização, o movimento antivacinação ameaça reverter o progresso feito no combate a doenças evitáveis por vacinação. Isso porque a imunização ocorre pelo efeito rebanho: quanto mais pessoas imunes, menor o risco da doença se propagar.
Quando parte da população decide não se vacinar, aumenta o número de pessoas expostas as doenças. Assim, não só as pessoas antivacinação são afetadas, mas também todas as pessoas que podem se vacinar, seja por questão de pouca idade, problemas imunológicos ou falta de acesso.