Diversos microrganismos são transmitidos, na falta de cuidados, aos profissionais de saúde, destacando-se o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o Clostridium tetani, os vírus das hepatites B e C e Treponema pallidum , verdadeiro ou falso ? Se falso pq?
Respostas
Resposta:RESUMO
Este artigo de revisão discute aspectos da hepatite C em profissionais da saúde e seu risco de exposição e infecção. Foram abordados temas como associação entre patógenos veiculados ao sangue e profissionais da saúde, hepatite C (epidemiologia, diagnóstico e prevenção), comunicação e registro de acidentes do trabalho com material biológico (sangue e fluidos corpóreos), e relação entre extensão e conseqüências dos acidentes com objetos perfurocortantes e exposição mucocutânea e a hepatite C.
Palavras-chaves Hepatite C, Profissionais da Saúde, Acidente de Trabalho, Material Biológico.Mais de 10 anos se passaram desde que foram feitas as primeiras considerações sobre infecções adquiridas no trabalho pelos profissionais da saúde. A transmissão ocupacional a esses profissionais foi reconhecida em diversas doenças incluindo infecções causadas por microorganismos veiculados ao sangue como os vírus HIV (MARCUS et al., 1988), das hepatites B (MAST & ALTER, 1993) e C (KIYOSAWA et al 1991; MITSUI et al., 1992; PURO et al., 1995) e Ebola (OUTBREAK OF EBOLA VIRAL HEMORRHAGIC FEVER - ZAIRE, 1995; ALTMAN, 1995), transmitidas por meio de contaminação oral e fecal como Salmonella (MISCHU et al., 1994) e vírus da hepatite A (HOFMANN et al., 1992; GERMANAUD et al., 1993) e contato direto como vírus do herpes (GRAVES et al., 1980) e Sarcoptes scabiei (VOSS & WALLRAUCH, 1995; JIMENEZ-LUCHO et al., 1995).
A transmissão ocupacional é usualmente associada com a violação dos princípios básicos de controle da infecção, ou seja, lavagem das mãos e uso de equipamentos de proteção individual (EPI), vacinação aos profissionais da saúde e apropriado isolamento aos pacientes portadores de doença infecto-contagiosa.
A atenção sobre a transmissão dos patógenos relacionados ao sangue recebeu um impulso com a descoberta da síndrome da imunodeficiência adquirida e mais recentemente, do vírus Ebola. Embora, muitos profissionais que atuam em áreas não relacionadas à saúde estejam expostos a doenças causadas por organismos de transmissão (ar, oral ou fecal), os profissionais da saúde são um dos poucos grupos com risco de transmissão de patógenos relacionados ao sangue.
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