• Matéria: Filosofia
  • Autor: flaviafreires
  • Perguntado 6 anos atrás

“Uma vez tomado o indivíduo como unidade de análise, a sociedade perde sua materialidade e é convertida em entidade fictícia: “A comunidade não constitui um corpo com uma alma que pensa e sente. Quem pensa e sente são unicamente os indivíduos [...]. O indivíduo é ele próprio um todo e é a soma desses pequenos todos que vai formar a comunidade” (Araújo, 2006, pp. 273-274). Assim, não há um “corpo social” que possa ser apreendido como unidade inteligível, dotada de características próprias, senão como mera agregação de suas partes componentes. A isso se associa a ideia de indivíduos atomizados, dotados de fins independentes, o que coloca o pensamento utilitário perante um impasse quanto à produção de uma retórica de bem-comum.”

Respostas

respondido por: polianafferreira
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O Utilitarismo tem cinco fontes em sua estrutura: eudonismo, teleologia, imparcialidade, sentimentos sociais e consequencialismo.

Sua finalidade é o bem- comum. No texto da questão é demostrado de forma clara que coloca-se essa finalidade em xeque no momento em que se afirma que a comunidade (ou sociedade) trata-se de uma entidade sem rosto, formada pelo povo.

Trata-se então de uma entidade sem rosto, composta por cidadãos que agem conforme sua ética moral, confrontando a imparcialidade e outras fontes do Utilitarismo.

Exemplo: um ônibus  está quase caindo de um desfiladeiro e você pode salvar todos ou então, optar por salvar apenas seu filho. Certamente você irá escolher por salvar o filho. Isso acontece porque, segundo a autora, não existe um corpo social capaz de ser apreendido como sendo unidade inteligível, com características próprias, senão como 'mera agregação das partes componentes'.

Bons estudos!

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