Respostas
Resposta:
Durante o longo processo da Revolução Francesa, em 1799, com um golpe militar, Napoleão Bonaparte tomou o poder na França. Logo em seguida foi instituído o Consulado e ele se tornou primeiro-cônsul. Em 1802, foi proclamado cônsul vitalício e, dois anos depois, ele se autoproclamou imperador.
Resposta:
Manutenção do antigo ministro da polícia em seu governo; cuja habilidade de espionagem, perseguição política, propaganda, e censura garantiram ao futuro imperador da França uma arma poderosa. Napoleão apostou também em uma tentativa de conciliação com a elite a antiga nobreza espoliada de seus bens, e a igreja,numa tentativa de mostrar as demais nações que a ordem na França estava restabelecida. A implementação da educação obrigatória foi introzida por Bonaparte (senão me engano, o período deve ter sido correspondente ao do império), mais como um instrumento de propaganda e controle social que qualquer outra coisa. Quanto ao exército... O pagamento dos soldados havia aumentado consideravelmente sobre seu governo, e as guerras que Napoleão envolvida a França os deixavam ainda mais ricos, dado que lhes era permitido dividir os espólios da guerra.
Explicação/curiosidade:
Quem era, afinal, o homem responsável pela manutenção da ordem na França de Napoleão? Quem era esse ministro da polícia, que traiu o diretório e o consulado, e se manteve, por todos esses anos, e até a queda de Napoleão, neste mesmo cargo?
Acompanhemos sua trajetória; a de um personagem oculto perante a história, mas que exerceu uma influência incalculável; a sombra de um dos políticos mais traiçoeiros e bem sucedidos da humanidade; De um simples "padre"professor a deputado eleito para a assembleia nacional pelo partido jacobino, no quando explodiu revolução; Conseguiu escapar temporariamente de Robespierre ao ser indicado em missão diplomática a cidade rebelada de Lyon.
Com a queda de Robespierre e dos jacobinos, e o fim do período de Terror, tínhamos agora nosso então recém empossado ministro do novo governo (o diretório.) Suspeito de ser um dos responsáveis pelo complô contra que destruiu a ditadura sanguinária de Robespierre, e chamado nos salões de "o açougueiro de Lyon", pelo massacre em que foi responsável, (um colega dele recebeu toda a culpa do genocídio, e foi condenado a morte)
Procurado pelo jovem general Bonaparte, e informado sobre suas intenções, aquele homem de temperamento inabalável, frio, embora sem rispidez, assentiu em trair o diretório, não agindo e fingindo de nada saber (no fundo, ele acreditava realmente no sucesso de Bonaparte, mas em caso contrário, tinha planos para agir e negar qualquer envolvimento com ele.)
Com o passar dos anos, com Bonaparte sendo visto como uma figura em ascenção, com vasta popularidade por suas façanhas militares, e atuando como primeiro cônsul (período: consulado), mantinha-se no mesmo cargo, silencioso e trabalhando por debaixo dos panos, o "açougueiro de Lyon."
Bonaparte, no ápice de sua megalomania, autoproclama-se imperador da França, e com isso dá novo golpe no antigo sistema de governo do qual havia jurado servir; não era surpresa, certamente, que o ministro da polícia estivesse ao lado dele, que gozava de apoio e popularidade. O império consolidado, passaram-se anos da mesma relação conturbada que caracterizou a tensão entre Napoleão e seu ministro (chegou a demiti-lo aos berros inúmeras vezes, entretanto ele sempre era reconduzido ao cargo.)
Esse homem responsável pelo serviço de inteligência francesa do período napoleônico tornou-se uma referência, apressar da obscuridade de seu nome; Joseph Fouché!
Aquele que, não bastava ter sido deputado da assembleia nacional, e sobrevivido a Robespierre e a revolução; tornou-se ministro do diretório, do consulado e do império, transitando por TODAS as formas de governo de seu tempo; afinal (e Napoleão deveria ter imaginado) ele não hesitou por um segundo em trair seu antigo imperador, quando este foi derrotado; Fora Fouché quem havia desavergonhadamente negociado o retorno da dinastia dos Borbons com seu sucessor, Louis XVIII (irmão de Louis XVI)