• Matéria: Sociologia
  • Autor: tatygondim
  • Perguntado 6 anos atrás

resumo da pandemia e isolamento social​

Respostas

respondido por: lovsmary
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Isonamento social

Ficar em casa. Todos os dias escutamos de pessoas próximas, nas mídias ou redes sociais uma intensão de proteção da coletividade, resumido na frase: “Fica em casa”. No momento, ainda escutamos a frase: “Fica em casa, se puder” .

Todos nós vivemos uma modificação significativa em nossas vidas. O mundo mudou drasticamente em um piscar de olhos. Um simples flertar, ou ir à escola, ou ao trabalho, práticas do dia a dia que o individuo muitas vezes não valorizava por ser comum e habitual tornaram-se objeto de conquista da maioria dos seres humanos.

Não é fácil mudar quem somos, isso se “materializa” em nossos comportamentos e nossas atividades. O quê fazemos no dia a dia muitas vezes nos define. Há todo tempo quando vamos nos identificar no meio social, buscamos informar quanto aos nossos hábitos costumes. Alguns são advogados e também surfistas, lutadores de jiu-jitsu; outros são enfermeiros e gostam de futebol e sempre estão em uma roda de samba no final do dia; Muitos são de nós são muitas coisas. E são essas coisas que nos fazem “ser”. Esse “ser” é um conjunto de atividades, ofícios, comportamentos que formam a nossa persona. Essa é descrita por Carl Yung como a personalidade que o indivíduo apresenta aos outros como real, mas que, na verdade, é uma variante às vezes muito diferente da verdadeira.

Para cada local que vivemos temos uma forma de nos apresentar. Como um professor, que se coloca de uma forma, diante de alunos, em seu local de trabalho, mas em seu meio pessoal, possui a liberdade de utilizar outros códigos de comunicação, como palavras não recomendadas ao meio profissional, que poderia levar a um julgamento social. A variedade de possibilidades de sermos pessoas diferentes em diversos locais, muitas vezes nos afasta necessariamente de quem somos de verdade. Mesmo para casais quem moram juntos, existe momentos em que eles podem ter outras personas e tudo isso, que parece negativo, pode ser a capacidade lábil do ser humano de ser resiliente ao meio.

De certo, pode haver uma perda de identidade nesse período de isolamento. As pessoas que antes possuíam energia direcionada a afazeres, a rotina, a ao cotidiano conturbado do mundo contemporâneo, passam a um convívio reduzido e a diminuição física da prática de ir e vir comum ao indivíduo. Começa a emergir a seguinte pergunta: quem somos?

Não podemos nos definir apenas pelo que fazemos, porque mesmo distante do querer, as vezes somos obrigados a retirar vestimentas profissionais, nos afastar de hábitos e tantas outras coisas que apenas nos aproximam de uma nova visualização da única certeza que o ser humano possui. E não é da morte que falo, mas de que podemos ser qualquer coisa dentro de uma dada possibilidade. É por essa característica que o ser humano evoluiu.

O confinamento pode ser uma oportunidade. Muitos acham que agora o desenvolvimento deixou de existir mas ao contrário disso, foi na crise que a humanidade evoluiu. Inclusive nas reinvenções individuais. Temos a oportunidade de criar “novas tecnologias” não aquelas físicas, duras ou eletrônicas. Falo das maiores das tecnologias, aquelas que se estendem ao nosso corpo. Nossas emoções, nossa comunicação, nossos afetos, nosso comportamento diante do outro em espaços reduzidos.

Solidão e saúde mental

Há pouco tempo discutíamos como as pessoas haviam se tornado invisíveis para muitos. Agora discutimos como minimante interagir com nossos vizinhos. Não é um caminho para a solidão, mas uma possibilidade de se discutir a solidão. Muitas famílias se reconectaram, uma vez que estavam na mesma casa mas estavam ao mesmo tempo tão longe.

A complexidade dessa discussão é incrível e não cabe apenas nesse pequeno texto, por isso converse sobre isso com os que estão próximo. É claro que a tecnologia tem nos ajudado. Mas agora sabemos que nem ela substitui o contato humano. Por isso, muitos de nós possuem um grande sentimento de solidão. Nós profissionais de saúde além de viver a solidão em nossas casas, por estar longe dos familiares em medida de precaução, ainda temos que ser o filtro das dores de uma doença chamada Covid-19. Lembre-se que somos como um filtro de café algo passa por nós, mas algo fica em nós. Por isso, muitos de nós adoecem. Também é por isso que temos que nos atentar com o isolamento.

Esse nos afeta em casa e no trabalho pois lá, não estamos em posição de lazer e se tem um temor em cada atividade de cuidado. Pelo medo, pela ansiedade, pela depressão e pela solidão temos motivos diversos para nos atentar a esse mal.

respondido por: Heitor900
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O primeiro caso da pandemia pelo novo coronavírus, SARS-CoV2, foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro do último ano. Desde então, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros países.

Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, nome dado à doença causada pelo SARS-CoV2, no Irã e na Itália chamaram a atenção pelo crescimento rápido de novos casos e mortes, fazendo com que o Ministério da Saúde alterasse a definição de caso suspeito para incluir pacientes que estiveram em outros países. No mesmo dia, o primeiro caso do Brasil foi identificado, em São Paulo.

Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em São Paulo. No mesmo dia, dois pacientes que haviam testado positivo para coronavírus, do Rio de Janeiro, vieram a óbito, mas laudos das mortes ainda não foram divulgados.

Ficar em casa. Todos os dias escutamos de pessoas próximas, nas mídias ou redes sociais uma intensão de proteção da coletividade, resumido na frase: “Fica em casa”. No momento, ainda escutamos a frase: “Fica em casa, se puder” .

Todos nós vivemos uma modificação significativa em nossas vidas. O mundo mudou drasticamente em um piscar de olhos. Um simples flertar, ou ir à escola, ou ao trabalho, práticas do dia a dia que o individuo muitas vezes não valorizava por ser comum e habitual tornaram-se objeto de conquista da maioria dos seres humanos.

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