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O livro conta historia de Zezé de seis anos, menino muito esperto, sapeca porém muito humilde. Zezé tinha uma vida boa e morava numa casa bem grande e confortável. Ele tinha três irmãos: Jandira, Glória e Totoca. A sua mãe trabalha numa fábrica e o pai estava desempregado. Sua mãe passava o dia todo trabalhando para garantir o sustento de sua família. Eles estavam passando muita dificuldade, Zezé e sua família se viram obrigados a se mudarem para uma casa menor que a anterior. Quando eles chegaram à nova casa, cada irmão escolheu uma árvore. E a última ficou pro Zezé: o pé de laranja lima. Mas o Zezé era um menino muito criativo e vivia no mundo da lua. Então a árvore passou a ser seu melhor amigo: Que ele chamava de Minguinho ou Xururuca. Se ele estava feliz, ou se ele estava triste, era pra lá que ele corria. Ao longo do tempo, Zezé foi cuidando da árvore e ela crescia cada vez mais e ficava cada vez mais linda e cheia de frutinhas! Como ele era um menino muito sagaz, Zezé sempre aprontava na escola, mas nem por isso sua professora deixava de gostar dele. Até que um dia ele conheceu o Manuel Valadares e ele tinha um carro, um português com a cara mal encarada, mas que no fundo era muito legal. Eles ficaram cada vez mais amigos. Mas o carro do Manuel Valadares é esmagado por um trem. O português ficou de cama, pois adorava o seu carro e o comprou com muito esforço. Zezé, como seu grande amigo, lhe deu força naquele momento, porém, o português estava sofrendo muito e acabou morrendo de desgosto então Zezé volta a ficar sozinho. Zezé ficou desolado, mas ninguém de sua família entendia aquela tristeza, pois não sabiam da grande ligação que ele tinha com o português. Pra piorar ainda mais todas as coisas, os pais falam que vão cortar o pé de laranja lima porque ele já tinha crescido demais. Zezé não aguentou a notícia e ficou de cama \u2013 assim como seu amigo português em relação ao carro -. Muito preocupada com a saúde de seu irmão, Glória, foi até ele e começou a conversar sobre o que o deixava aflito e triste. Depois de uma longa conversa, Zezé começou a progredir no estado de saúde e começou a melhorar dias depois. Zezé ficou muito grato a sua irmã Glória pelas palavras que ela disse a ele. Zezé e sua família continuaram muito unidos e felizes, mesmo com as dificuldades! Daí um tempo passa e o Zezé volta pra cidade, já adulto, com o seu primeiro livro, que ele dedica ao amigo português... O livro mostra o valor da amizade, a fidelidade, o valor da família e como uma criança pode dar valor é pequenas coisas...
Bom Dia
O livro, dividido em duas partes, é protagonizado pelo menino Zezé, um garoto comum, de cinco anos, natural de Bangu, periferia do Rio de Janeiro.
Muito esperto e independente, Zezé é conhecido pela sua malandrice e é ele quem narrará a história em O meu pé de laranja lima.
Devido a sua sagacidade, diziam que Zezé "tinha o diabo no corpo". O garoto é tão esperto que acaba, inclusive, aprendendo a ler sozinho. A primeira parte do livro se debruça sobre a vida do menino, as suas aventuras e as consequências dela.
A vida de Zezé era boa, tranquila e estável. Ele vivia com a família em uma casa confortável e tinha tudo o que era preciso em termos materiais, até que o pai perdeu o emprego e a mãe viu-se obrigada a trabalhar na cidade, mais especificamente no Moinho Inglês. Zezé tem três irmãos: Glória, Totoca e Luís.
Empregada em uma fábrica, a mãe passa o dia no trabalho enquanto o pai, desempregado, fica em casa. Com a nova condição da família, eles se veem obrigados a mudar de casa e passam a ter uma rotina muito mais modesta. Os Natais fartos de outrora foram substituídos pela mesa vazia e por uma árvore sem presentes.
Como a nova casa tem um quintal, cada filho escolhe uma árvore para chamar de sua. Como Zezé é o último a escolher acaba ficando com um modesto pé de laranja lima. E é a partir desse encontro com uma árvore franzina e nada vistosa que surge uma forte e genuína amizade. Zezé batiza o pé de laranja lima de Minguinho.
Zezé arruma também um apelido para Minguinho que dizia em privado, nos momentos em que sentia mais ainda mais afeto pela árvore: Xururuca. É Minguinho, ou Xururuca, que escuta as suas aventuras e os seus lamentos.
Como vivia aprontando, era recorrente Zezé ser pego em uma das travessuras e apanhar dos pais ou dos irmãos. Depois lá ia ele se consolar com Minguinho, o pé de laranja lima.
Numa das vezes que aprontou, Zezé apanhou tanto da irmã e do pai que precisou ficar uma semana sem ir à escola.
Além de Minguinho, o outro grande amigo de Zezé é Manuel Valadares, também conhecido como Portuga, e é sobre ele que girará a segunda parte do livro. O Portuga tratava Zezé como filho e dava toda a paciência e afeto que o garoto não recebia em casa. A amizade entre os dois não era partilhada com o resto da família.
Por uma fatalidade do destino, o Portuga é atropelado e morre. Zezé, por sua vez, adoece. E para piorar a vida do menino ainda decidem cortar o pé de laranja lima, que vinha crescendo mais do que era suposto no quintal.
A situação muda quando o pai arranja um emprego depois de um longo período em casa. Zezé, entretanto, apesar dos seus quase seis anos, não se esquece da tragédia do pé de laranja lima cortado.
A narrativa é extremamente poética e cada travessura do menino é contada a partir do olhar doce da criança. O ponto alto da história acontece ao final da narrativa, quando Minguinho dá a sua primeira flor branca.
- Espero ter ajudado!