• Matéria: Biologia
  • Autor: gipretinha22
  • Perguntado 6 anos atrás

Me ajudem pf nessa questão de Ciências:

Já foi encontrado fóssil de dinossauro no Brasil? Onde e Era que viveu?
Já foi encontrado fóssil em Santa Catarina? Onde e Era que viveu?
Já foi encontrado fóssil em Criciúma SC? Onde e Era que viveu?

Respostas

respondido por: biaagondim
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Resposta:

Sim, O réptil pré-histórico viveu há 230 milhões de anos e ainda foi pouco estudada por ser raro de se encontrar fósseis. O fóssil da espécie Dynamosuchus collisensis foi encontrado pelo paleontólogo da UFSM, Rodrigo Temp Müller, no município de Agudo (RS), durante visita a um sítio de escavação em março de 2019. Esta é apenas a quarta vez que um fóssil desse dinossauro foi encontrado em todo o mundo, sendo que que a última vez foi há 50 anos, na Argentina. Os outros dois foram encontrados no século 19, na Escócia. Uma das características desse grupo de réptil pré-históricos é o formato do focinho, que era alongado e projetado mais para a frente do que a mandíbula. Os dois dentes inferiores também são característicos por serem bem grandes e terem uma carapaça. O Dynamosuchus seria um “primo” do crocodilo, já que existe parentesco na cadeia evolutiva, mas não diretamente.

Sim, em Santa Catarina já foi encontrado.

Fósseis que seriam de répteis que viveram há 280 milhões de anos foram encontrados em Três Barras, no Norte de Santa Catarina. A descoberta está sendo estudada por pesquisadores do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e depois, deve ser encaminhada para o museu da cidade para ficar exposto à comunidade.

Com a seca em Santa Catarina, o nível do rio Negro em Três Barras, na divisa com o Paraná, baixou tanto que as rochas ficaram expostas. Os moradores desconfiaram do aspecto diferente de algumas pedras que encontraram no fim de abril e acionaram os pesquisadores da universidade, que fica em Mafra, na mesma região catarinense.

No início de maio, os pesquisadores estiveram no local, onde retornaram em 16 de maio, fizeram coletas dos materiais que seguem sendo analisados.

-Mesossauro

Os fósseis são de Mesossauro, que segundo os pesquisadores, milhões de anos antes dos dinossauros e mediam de 80 centímetros a 1 metro.

"O nome dele Mesossauro, nada a ver com dinossauros, ele é até muitos mais antigo que os dinossauros", diz o pesquisador Everton Wilner. Segundo ele, esses animais habitavam em um antigo golfo.

"Eram répteis aquáticos, marinhos, que viviam num golfo que na paleontologia e na geologia é conhecido como Golfo Irati. Esses animais tinham membranas entre os dedos para facilitar o nado, se alimentavam de pequenos crustáceos", detalha.

Ainda para os estudiosos, esses animais habitavam na antiga Pangeia, quando os continente eram unidos. O pesquisador João Henrique Zadhi Riceto conta que fósseis semelhantes foram encontrados na Africa do Sul.

Sim, já foi encontrado em Criciúma.

ósseis com aproximadamente 275 milhões de anos foram encontrados em Criciúma, no Sul do estado. Há cerca de 25 anos, um morador recolheu as rochas em uma obra de pavimentação que era feita no bairro e as colocou no jardim da casa, mas só agora um geólogo descobriu que as pedras, na verdade, são uma raridade.

"Ele encontrou, durante as escavações das construções aqui no entorno e guardou no jardim dele. Em passagens das vistorias da Famcri (Fundação do Meio Ambiente de Criciúma) nós identificamos que se tratavam de um fóssil", disse o geólogo Maurício Thaneu Fenilli.

Na análise foi possível saber o tipo de rocha. "No fóssil é possível observar feições da casca, de anéis de crescimento e com isso conseguimos identificar que se trata do gênero Glossopteris, uma flora muito antiga que aconteceu aqui na região", disse Fenilli.

O geólogo explica ainda que, para se formar um fóssil, são necessárias condições adequadas. "Ele precisa de um soterramento muito rápido e condições de pouco oxigênio, porque se tiver oxigênio vai apodrecer. Então esse soterramento rápido de pouco oxigênio é a primeira etapa. Com o aumento do soterramento, vão aumentado a pressão e a temperatura e a matéria orgânica vai sendo substituída gradualmente por outro mineral chamado quartzo", explicou.

Esses fósseis são considerados importantes pela raridade e também porque são graças a esse gênero de rochas que se consegue provar fragmentos da história, falou o geólogo.

"Não é mistério que Brasil e África foram um continente só. Esses fósseis de glosópteris foram importantes para comprovar isso, porque os mesmos fósseis que são encontrados aqui também são encontrados lá, indicando que tudo pertencia a uma única floresta", disse o geólogo.

O fóssil foi retirado na manhã desta quarta-feira (19) da frente da residência e doado para a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), onde vai ficar à disposição para pesquisas. A comercialização de rochas como essa é proibida.

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