. Leia o texto a seguir. “Que tipo de classe operária o capitalismo gera? Quais são suas condições de vida, que tipo de comportamento individual e coletivo essas condições materiais criam? [...] O capitalismo lança o novo proletariado, muitas vezes composto de imigrantes com antecedentes pré-industriais, num inferno social em que são esmagados, mal remunerados e submetidos à fome, deixados a apodrecer em cortiços, abandonados, desprezados e coagidos não só pela força impessoal da competição como também pela burguesia como classe, que os vê como objetos, e não como homens, como mão de obra e não como seres humanos. Apoiado pelo direito burguês, o capitalista impõe sua disciplina fabril, multa-os, faz com que sejam presos, impõe-lhes normas a seu bel-prazer. A burguesia, como classe, os discrimina, cria contra eles a teoria malthusiana da população e lhes impõe as crueldades da ‘Nova Lei dos Pobres’, de 1834”.HOBSBAWN, Eric. Como mudar o mundo? Marx e o marxismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 92-93. O autor procura evidenciar que o sistema de produção industrial capitalista *
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A) contribuiu para consolidar um antagonismo social, pois opunha a classe burguesa à trabalhadora.
B) excluiu os trabalhadores do processo produtivo, pois foram marginalizados na sociedade industrial.
C) atenuou as tensões sociais entre operários e os donos das fábricas, pois ajudavam a produzir mais capital.
D) sistematizou o processo produtivo, transformando o operário em uma peça chave do sistema.
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B) excluiu os trabalhadores do processo produtivo, pois foram marginalizados na sociedade industrial.
(Haja paciência pra aturar Hobsbawn, viu? É de uma demagogia sem limite.)
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