• Matéria: Português
  • Autor: joaogustavo1ass
  • Perguntado 6 anos atrás

1) Para escrever Ana Z., aonde vai você?, Marina Colasanti escolheu um narrador bastante especial. Releia os dois primeiros parágrafos que abrem o primeiro capítulo e o capítulo ‘Onde ela se meteu?’ (p. 32). Trata-se de uma narração em primeira ou terceira pessoa? Qual é a importância do narrador para o desenvolvimento do enredo?
2) Sobre o espaço percorrido pela protagonista da história, responda à pergunta proposta no título, descrevendo os principais lugares por onde ela passou (de modo organizado e com parágrafos diferentes):
3) Tendo em vista o enredo da obra, justifique a importância do tempo psicológico em detrimento do tempo cronológico. Para tanto, releia o capítulo ‘Mais cara que um camelo’ (p. 41), bastante rico para analisar o tempo narrativo.
4) Em relação à protagonista, reflita sobre o que possivelmente move a busca de Ana, aonde ela realmente pretendia chegar adentrando na escuridão do poço:
5) O desfecho corresponde ao final da história e acontece, tradicionalmente, na sequência ao clímax. Comente como a escritora encaminha a narrativa rumo ao desfecho e o efeito de sentido que há nessa escolha:

Respostas

respondido por: thaissacordeiro
4

1. O narrador da obra é uma mescla em primeira e terceira pessoa, ou seja, é um narrador onisciente.

A terceira pessoa fica evidente em trechos como: "A partir deste ponto, o tempo começa a passar para Ana no ritmo das patas dos camelos (....)".

A importância do narrador para o desenvolvimento é que conta a história da personagem Ana que chega até o fundo do poço, mas que encontra outros seres que permitem que ela tenha uma experiência única.

2. Ana passa por lugares como a mina de ouro, cidade invisível,  fundo do poço, deserto, estúdio de cinema e tumba egípcia.

A cidade invisível fica evidente em "Não há mais ninguém no vagão. Só ela. Sacode, sacode. O vagão é mal  iluminado. Lá fora a escuridão é total. Olhando pela janela só consegue  ver seu rosto refletido no vidro. “Vai demorar”, pensa Ana, “estive em  tantos lugares...”

3. O tempo narrativo é impreciso pois não tem como saber de forma cronológica como as aventuras de Ana foram desencadeadas, porém o tempo psicológico fica claro a partir da subjetividade da personagem.

O capítulo 4 apresenta as mudanças de pensamento da personagem Ana, algo que faz parte do tempo psicológico.

Os pensamentos de Ana são comparados ao ritmo das patas do camelo, como algo sem pressa, ondulante e marcado por cintilações (Pg. 43).

4. O que move a busca de Ana são as contas do colar que podem ser encontradas nos peixes, por meio das escamas de ouro.

Abraços!


joaogustavo1ass: valeu gata ;)
joaogustavo1ass: faltou a 5, gostosa
Perguntas similares