A partir dos dados fornecidos pela demografia histórica sobre a Idade Média, podemos perceber alguns séculos de retração e outros de crescimento populacional. Sobre a relação entre estruturas econômicas e essas flutuações demográficas conforme a tabela em anexo, podemos considerar que:
A retração demográfica verificada entre o fim da antiguidade e o início do feudalismo deve ser atribuída fundamentalmente à crise econômica crônica, definida por alguns autores como uma “escassez endêmica”.
A retração demográfica verificada neste período deve ser atribuída à mortalidade causada pelas operações militares e pela disseminação de doenças epidêmicas, como a peste negra.
A relativa recuperação demográfica verificada a partir de meados do século VIII deve ser atribuída ao fim das operações militares e doenças epidêmicas, como a peste negra.
A relativa recuperação demográfica verificada a partir de meados do século VIII deve ser atribuída fundamentalmente ao sucesso da intervenção do Estado na economia pela iniciativa dos reis carolíngios.
A retração demográfica verificada neste período deve ser atribuída sobretudo à violência generalizada durante as chamadas "invasões bárbaras".
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A retração demográfica verificada entre o fim da antiguidade e o início do feudalismo deve ser atribuída fundamentalmente à crise econômica crônica, definida por alguns autores como uma “escassez endêmica”.
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