• Matéria: Filosofia
  • Autor: cauagreconovo
  • Perguntado 6 anos atrás

relacionar a intencionalidade da alegoria da caverna com as parábolas de jesus.

Respostas

respondido por: yvanehtnioj
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Resposta:

Jesus é esta Luz que liberta os homens da caverna. Ele se apresenta como a Verdade, Ele é a Verdade. No Mito da caverna, a verdade é o sol, porque faz com que o prisioneiro passe a enxergar a realidade ao invés de sombras. O Mito da Caverna, do celébre Platão, nos conduz a uma realidade salvitíca: "Jesus é o Caminho a Verdade, e a Vida, ninguém vai ao Pai a não ser por Ele" Jo 14:6.  

O mundo é como a caverna descrita por Platão onde os prisioneiros estão imobilizados, escravos da escuridão. Cabe aos que encontraram a Luz, resgatá-los.   As cavernas podem ser situações, paixões, ideologias, heresias, correntes que ainda nos mantém aprisionados ao mundo das sombras. Façamos uma reflexão sobre essa fantástica alegoria procurando identificar: “Estou na Caverna”? Se estou, preciso sair dela. Lembre-se ninguém sai sozinho. No texto de Platão, os prisioneiros são libertos através da maiêutica, um método que instiga a dúvida. O prisioneiro obtem respostas, a medida que duvida. Sua busca pela verdade, o conduz a Verdade.  O cristianismo tem esse objetivo de revelar a medida que se busca, que se tem sede: "E buscarme-eis e me achareis quando me buscares com todo o vosso coração" Jr 29:13. e outra vez, está escrito: "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de Deus". Rm 10:17. Portanto, é necessário duvidar para se chegar a certeza das coisas. O prisioneiro duvidou de que a escuridão da caverna era o melhor lugar para se está. Daí, partiu em direção a saída, sendo motivado por suas respostas. A dúvida da existência, da morte e da vida, podem despertar a fé. O ouvir a Palavra de Deus, suscita a fé e redime as dúvidas.

Explicação:

A linguagem alegórica de Platão lembra muito as parábolas de Jesus, a forma como o Mestre utiliza figuras do cotidiano para se fazer entender. É claro que existe um diferencial na essência dos discursos, as Palavras de Jesus, são Espírito e Vida Jo 6:63, enquanto Platão faz uso de sua impressionante sabedoria humana. Não obstante a origem autoral, esse texto traduz fielmente o processo de conversão. A saída do homem do seu estado de escuridão espiritual, para o Reino da Luz que é Jesus: "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor" Cl 1:13.

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